Zomato investe na componente B2B com restaurantes portugueses

A plataforma disponibiliza informação sobre cerca de 18200 restaurantes, dos quais 14500 estão em Lisboa e Margem Sul e 3700 localizam-se no Porto. A presença no diretório é gratuita, mas a Zomato adianta que já tem 400 a utilizarem os serviços pagos: anúncios, reservas, desenvolvimento de aplicações móveis e Zomato for Business. O que a marca quer é fazer crescer esta componente.

“A Zomato está a posicionar-se como o parceiro tecnológico para a área de restauração e um canal preferencial de comunicação direcionada para foodies”, explica Miguel Ribeiro, diretor de crescimento da Zomato na Europa e responsável pelo mercado português. Os serviços B2B como o sistema de gestão de sala e reservas online “ajudam os restaurantes a tornarem a sua comunicação mais eficiente e direcionada com clientes e potenciais clientes”, acrescenta o responsável.

Esta é uma das diferenciações da aplicação de descoberta de restaurantes em relação a outras ofertas existentes no mercado. “Para os restaurantes, a presença na Zomato é gratuita e o contacto com quem procura um sítio para comer ou beber é facilitado”, sublinha Miguel Ribeiro. “Os restaurantes podem responder às opiniões dos utilizadores e ainda proporcionar condições especiais a quem manifesta intenção de visitar o restaurante.”

Neste momento, a aplicação está a chegar aos 500 mil utilizadores registados e já anunciou a intenção de chegar ao Algarve até ao verão, além de disponibilizar mais informação sobre mais restaurantes dos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.

“A equipa da Zomato irá igualmente crescer com esta expansão, com a contratação de pessoas para a equipa comercial”, indica o responsável.

Toda a recolha da informação disponibilizada na app é feita in loco pela equipa da Zomato. Há restaurantes, bares, cafés, pastelarias e espaços nocturnos. O conteúdo está sempre a ser atualizado e inclui menus, fotos, contactos, coordenadas e outras informações. “Além da pesquisa de restaurantes, a Zomato é também uma rede social para foodies, onde é possível avaliar e dar opinião sobre os restaurantes e carregar fotos”, conclui Miguel Ribeiro.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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