A Xerox partilhou as suas inovações tecnológicas com colegas da área num encontro, nos EUA, apresentando uma visão que pretende tornar os computadores mais humanos, atribuindo-lhes capacidades de raciocínio e pensamento. O campo da condução é um dos mais trabalhados.
O encontro anual IEEE Computer Vision/Pattern Recognition, em Ohio, nos EUA, foi o mote ideal para juntar cientistas e investigadores na partilha de inovações relativamente à evolução dos computadores enquando seres pensantes. As ideias apresentadas pela Xerox visam transformar os dispositivos móveis em assistentes de condução ou perceber quais as imagens mais atraentes aos olhos dos humanos.
Neste encontro, para além dos cientistas da Xerox, estiveram presentes profissionais do Facebook, Google, Microsoft Research, Amazon e também representantes das mais prestigiadas universidades a nível mundial. Em comunicado, Raja Bala, cientista da empresa, explica que “a Xerox é pioneira em ensinar computadores a extraírem análises significativas a partir de imagens e vídeos” mas que ainda existem muitos “desafios científicos que precisam de ser resolvidos”.
Entre as novidades apresentadas, destacam-se quatro que mereceram mais atenção por parte da Xerox. A primeira permite a deteção do envio de mensagens de texto durante a condução através da monitorização das imagens captadas pelas câmaras colocadas, por exemplo, nas auto-estradas. Quando um condutor é encontrado a escrever SMS, é assinalado para que possa enfrentar as consequências derivadas da legislação cada vez mais apertada em relação a este tipo de comportamento.
Ainda no campo da condução, a Xerox apresentou um projeto de visão computacional que pretende transformar o smartphone do condutor num assistente pessoal de condução que deverá permitir a perceção de sinais essenciais a boas práticas automobilísticas. O assistente poderá, através de deteção facial, determinar se a direção do olhar do condutor é a correta para que seja dada a atenção necessária à estrada.
Numa parceria com a reconhecida universidade de Harvard, os cientistas da Xerox estão a tentar perceber quais os elementos que mais apelam ao olho humano para que possam ser produzidas imagens mais atraentes e que captem maior atenção. Os resultados deste estudo poderão ajudar a antecipar os movimentos do ser humano e a orientação do seu olhar quando colocados em frente a uma cena, foto ou jogo.
Por fim, e ainda com a questão da imagem como pano de fundo, os centros de pesquisa europeus da Xerox estão a desenvolver uma ferramenta de crowdsourcing que permitirá ao comum utilizador encontrar respostas para as questões relativamente à classificação de imagens. A empresa explica que, muitas vezes, neste tipo de plataformas, não estão presentes os especialistas necessários para identificar as imagens pretendidas nas mais diversas áreas e que, por isso, a criação de um sistema com utilização de filtros iniciais para otimizar as procuras deverá ser a solução. O sistema tira partido das denominadas “perguntas de ouro” para que as classificações tenham a maior qualidade e fiabilidade possíveis.
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