A apresentação do Windows 10 centrou-se na ideia de que o mesmo sistema operativo deve ser capaz de responder às necessidades de todos os dispositivos que já fazem parte do nosso quotidiano. Continuidade, produtividade, entretenimento e inovação foram as palavras de ordem. O novo sistema operativo deverá ser lançado no final deste ano.
A apresentação do novo sistema operativo da Microsoft foi clara: é suposto ser extensível a todas as plataformas, permitindo a transição dos dispositivos móveis para o PC, com uma adaptação rápida.
Em linhas gerais, já tinha sido dado a conhecer em setembro, quando foi pedido aos utilizadores do Windows para fazerem parte do programa de teste, os chamados utilizadores insiders. A ideia era que estes utilizadores pudessem ter uma parte ativa no processo de desenvolvimento do sistema operativo, tendo os mesmos enviado cerca de oito mil comentários de feedback sobre 200 tópicos diferentes. A marca prova, assim, estar comprometida com os utilizadores.
Começando pelas novidades: a Cortana, a assistente pessoal que já é familiar para os utilizadores do Windows Phone, tem agora mais uma morada, ao ser integrada nos computadores e tablets. Mais uma vez, a ideia de que a mesma plataforma se estende a todos os dispositivos.
Esta assistente consegue aprender com as pesquisas de internet e os comportamentos do utilizador, podendo depois fazer até sugestões que podem aumentar a produtividade de quem usa o dispositivo.
Ainda que tenham sido feitas várias demonstrações das potencialidades da Cortana, Joe Belfiore alertou para o facto de que ainda existem arestas por limar no novo produto da Microsoft bem como nas restantes ferramentas apresentadas, destacando o papel importante que os insiders podem ter a partir de agora, ao contribuir com comentários e sugestões para possíveis alterações.
A produtividade é um dos pontos-chave do novo sistema operativo Windows 10 como salientou Terry Myerson, vice-presidente da Microsoft, que foi, de alguma forma, o anfitrião da apresentação. O Windows 10 pretende ser familiar e instintivo e recuperou, por isso, características do Windows 7 como o start menu e adaptou outras que já existiam no Windows 8.
Outra novidade apresentada é manifestada na criação de apps universais que funcionarão, precisamente, na mesma lógica de união entre os diferentes dispositivos. Ferramentas como o Office foram adaptadas para ecrãs tácteis, no e-mail do Outlook é possível utilizar as opções de formatação já conhecidas do Word e recorrer a uma função slide para escolher quais os e-mails a apagar ou a assinalar somente com um deslize para a esquerda ou para a direita.
A aplicação a pensar na organização das fotografias é uma das que mais funcionalidades novas apresentou. A photo app junta fotos da OneDrive de todos os dispositivos e melhora-as automaticamente, corrigindo, por exemplo, olhos vermelhos ou excesso de luz. Para além disso, elimina também de forma automática tudo o que for considerado lixo como é o caso das fotos duplicadas. Como o futuro parece estar estreitamente ligado à personalização, o utilizador pode ligar ou desligar estas funções e geri-las da forma que entender.
O Windows 10 tem data prevista de lançamento para o final deste ano e estará disponível gratuitamente durante um ano para utilizadores de Windows 7, 8 e 8.1. Para isso, basta ir a windows.com.
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