WhatsApp incluirá chamadas e contará como telemóveis próprios

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Jan Koum anunciou que durante o segundo trimestre do ano a WhatsApp incorporará a função de chamadas VoiP.

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O Facebook e a WhatsApp são dois dos convidados que mais espectativas vão originar nesta edição do Mobile World Congress, sobretudo depois de, há uns dias, ter-se dado a aquisição da aplicação de messaging por parte da empresa de Mark Zuckerberg.

Enquanto alguns estão ainda a assimilar a notícia, agora outra se sobrepõem. O CEO da WhatsApp, Jan Koum, anunciou na feira das telecomunicações móveis que durante o segundo trimestre do ano a ferramenta de comunicações será também VoiP. Em algum momento entre abril e junho, a WhatsApp começará a permitir chamadas. Assim, a aplicação passará a competir diretamente com outras ferramentas como o Skype ou o Viber e com as próprias operadoras de telecomunicações.

Algumas empresas já assumiram que se não se consegue vencer o inimigo, há que se juntar a ele. Koum também avançou que a marca WhatsApp expandir-se-á graças a acordos com algumas operadoras e ao lançamento de terminais próprios. O primeiro mercado a abraçar estes negócios e a abrir as portas à WhatsApp para o mundo do hardware deverá ser a Alemanha.

Acerca da sua integração com o Facebook, o CEO da WhatsApp sublinhou que não se trata de uma situação fora do comum, pois ambas caminham na mesma direção. “Se se vir bem, a missão do Facebook é estabelecer ligações. As nossas missões e visões são muito parecidas. Manter as pessoas em comunicação, mais ligadas”.

O CEO reconheceu que há muitas pessoas preocupadas tanto com o destino da aplicação como com a privacidade dos seus dados com o novo status quo do Facebook. No entanto, insiste que “em princípio seremos [WhatsApp] independentes como acontece com o Instagram. Não planeamos alterações. Não pretendemos mudar nada do que é o nosso produto hoje, queremos continuar a ser o mais útil possível para as comunicações”.

Koum também falou relativamente à queda da aplicação que ocorreu esta semana. “Há que ser pacientes. Todos querem ter acesso a aplicações básicas e fundamentais. A nossa missão não é uma das que mais objetiva o consumo de dados”, comentou o diretor executivo.