Wearables e dispositivos connected no centro do MWC ’15

O Mobile World Congress 2015 vai focar-se fortemente em wearables, tecnologia 5G e mercados emergentes, disse o CEO da GSMA. O líder da entidade organizadora do evento anual prevê que este ano se registe o maior número de participantes de sempre.

O diretor executivo da GSMA, a empresa responsável pela organização do maior evento da indústria da Mobilidade, David O’Hara, acredita que o MWC atrai cada vez mais membros de outros setores de atividade e aficionados da área.

O’Hara disse que em 2014 o MWC registou cerca de 86 mil participantes. Este ano, esse valor deverá ser ultrapassado. “Este ano teremos a presença de operadoras como a Vodafone, a China Mobile, a Deutsche Telekom, a Orange, a Korea Telecom, para nomear algumas”, referiu o CEO.

O analista David Pringle sublinhou a alta probabilidade de os connected cars tornarem-se mainstream ainda este ano. Ademais, acredita que as ligações remotas entre os mais variados dispositivos eletrónicos começarão a tornar-se uma realidade tangível, dando corpo à chamada Internet das Coisas.

Por seu lado, Richard Windsor, fundador da Radio Free Mobile, preconiza que no Mobile World Congress de 2015 serão lançados produtos importantes que não se estrearam no CES do passado mês de fevereiro em Las Vegas.

Já o especialista em mobile, Rob Kerr, sentenciou que os relógios tornar-se-ão este ano os segundos ecrãs dos smartphones, rematando que os telemóveis poderão mesmo chegar a ser os segundos ecrãs dos smartwatches. Segundo o expert, os relógios inteligentes podem transformar-se no motor da locomotiva da inovação.

A Segurança e a Privacidade serão temas de bastante destaque no MWC ’15, disse Steve Costello, editor sénior da Mobile World Live, visto que, com a emergência da IoT e dos wearables, o volume de dados gerados aumentará indubitavelmente.

Assim, a chamada “tecnologia vestível” e as soluções connected dominarão, em linha com as previsões dos entendidos, os palcos e as sessões do Mobile World Congress de 2015, traduzindo o poder cada vez maior que a mobilidade, e tudo o que em torno dela gravita, exerce na nossa vivência quotidiana.