Vision-Box apresenta nova plataforma nos Estados Unidos

A Vision-Box irá participar no evento Connect: ID, em Washington D.C., e promover a solução como mais necessária que nunca. “Numa altura em que severas ameaças de segurança assombram as fronteiras internacionais em todo o mundo, a Vision-Box desenvolveu uma abordagem integrada e inovadora para a gestão das fronteiras e viajantes, que inclui uma plataforma de orquestração que conecta sistemas imigração por ar, terra e mar”, refere a empresa, apontando para os benefícios da autenticação biométrica.

Esta nova plataforma, a que a Vision-Box chama de “Orquestra”, foi apresentada esta semana em Colónia, Alemanha, e será demonstrada na Connect: ID na próxima semana. A tecnológica fará uma apresentação na conferência, intitulada “O futuro das fronteiras e a experiência de viagem: um único token biométrico para simplificar o fluxo de passageiros”, dada por Jean-François Lennon, vice-presidente global de vendas da empresa, e Annet Steenbergen, responsável do governo de Aruba, que implementou o Happy Flow no aeroporto Queen Beatrix.

No contexto dos Estados Unidos, em que o problema da imigração ilegal tem estado no centro do debate para as presidenciais, a empresa portuguesa já tem algumas implementações. Na fronteira de Otay Mesa, São Diego, está a ser testado um projeto-piloto de quiosques com reconhecimento facial e de íris.

O aeroporto JFK também começou há pouco tempo a usar tecnologias de reconhecimento facial, para verificar se correspondem aos dados do passaporte, e vários outros já têm quiosques automáticos (APC, Automated Passport Control), mas a Vision-Box afirma que não é suficiente. “A fiabilidade da identificação e verificação biométrica resulta em processos de controlo mais rápidos e seguros, com os quiosques APC a reportarem já uma redução de 40% nos tempos de espera”, refere a empresa. No entanto, sublinha  o diretor-geral da divisão norte-americana da tecnológica, Michael Petrov, é preciso mais. “A implementação de soluções biométricas sela-service é um passo positivo na superação de desafios de gestão de fronteiras, mas no longo prazo é preciso uma estratégia mais abrangente”, diz, referindo-se a um “sistema biométrico integrado de entradas e saídas” nas fronteiras marítimas, aéreas e terrestres.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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