O ministério público coreano acusa o executivo de ter subornado Choi Soon-sil, um amigo próximo do Presidente Park Geun-hye, com um pagamento no valor de 35 milhões de euros para obter influência junto do Governo com vista à sucessão na gigante tecnológica. Esse suborno também terá influenciado a decisão do Governo sul-coreano de apoiar a fusão entre duas subsidiárias da Samsung, em 2015.
Lee estava na calha para suceder à presidência do grupo Samsung após o seu pai ter ficado incapacitado por um ataque cardiáco em 2014.
O Procurador especial do caso vai indiciar Jay Y. Lee, entre outras acusações, pelos crimes de suborno, fraude e perjúrio. O vice-chairman grupo Samsung foi levado para o Centro de Detenção de Seul após terem sido entregues novas provas ao Tribunal. “Reconhecemos a causa e a necessidade da prisão”, indicou o juiz na sua decisão.
A Samsung e o executivo já negaram as acusações. “Vamos fazer o nosso melhor para que toda a verdade seja revelada durante o julgamento” disse, em comunicado, a Samsung.
Segundo a Reuters, o Juiz rejeitou o pedido de prisão do Procurador relativo ao presidente da Samsung Electronics, Park Sang-jin.
Apesar deste caso, não se espera que existam diferenças na operação do dia-a-dia da companhia mas poderá haver consequências a nível de planeamento estratégico. Esta é mais uma situação difícil para a empresa após o desastroso lançamento do Galaxy Note 7.
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