A consultora indica que as condições de mercado têm sido piores que o esperado, e há vários factores a inibirem uma melhoria: volatilidade cambial, preços de commodities em baixa, incerteza política e adiamento de projetos empresariais. A expectativa é de que as quebras nas vendas de computadores sejam “progressivamente mais baixas” em 2017.
A IDC nota também que o facto de as vendas de smartphones e tablets estarem em abrandamento não ajudou em nada o mercado de computadores. A pressão financeira sobre os consumidores em quase todas as regiões e a capacidade de adiar a substituição de um PC porque o Windows 10 ainda tem instalação gratuita continuam a deprimir o mercado global. Nas empresas passa-se o mesmo: muitas estão a avaliar a transição para Windows 10, mas sem grande tradução num aumento das vendas.
O que tem efeitos inegáveis é o sucesso dos tablets destacáveis, como o iPad Pro e o Surface, cujas especificações comparam bem contra computadores mais tradicionais. Se estes dois segmentos fossem combinados, o mercado cairia apenas 2% em 2016 e regressaria ao crescimento já em 2017.
“Esta revisão reflete a pressão continuada na venda de computadores, mas não muda significativamente os factores que estão a influenciar o mercado”, afirma a vice-presidente do Worldwide Tracker Forecasting da IDC Loren Loverde. “Além disso, temos agora quatro trimestres consecutivos de declínios a dois dígitos. Este tipo de contração prolongada nao tem precedentes, e desce a fasquia para sinais de melhoria no futuro”, adianta. Neste momento, melhoria será apenas uma redução das quebras.
O analista Jay Chou acrescenta que os canais se mantêm “extremamente conservadores”, sendo que o segmento de consumo é o que está a ser mais atingido pelas pressões económicas. Em contraste, as vendas para o segmento empresarial vão cair apenas 4,4% em 2016 e já deverão voltar ao crescimento nos próximos anos.
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