Atualmente, em terras de Sua Majestade, quem cometer um crime no âmbito da pirataria online pode enfrentar, no pior dos casos, dois anos atrás das grades. Mas o governo quer mudar este cenário com uma alteração da lei, aumentando a pena máxima para a violação dos direitos autorais online para os dez anos. Esta transgressão fica assim equiparada ao enquadramento legal vigente para os bens fora do meio online.
Há muito que a indústria criativa do Reino Unido, nomeadamente os sectores do cinema e da música, pedia maior dureza nas medidas de proteção dos conteúdos no meio digital.
A Ministra da Propriedade Intelectual, a baronesa Lucy Neville-Rolfe disse em declarações à BBC que “ o governo leva a violação dos direitos de autor muito a sério – prejudica os negócios, os consumidores e a economia, tanto online como offline”, acrescentando que “as nossas indústrias criativas valem mais de sete mil milhões de euros para a economia britânica e é importante protegê-las do crime online”.
Estas medidas não são destinadas a pessoas que façam downloads ilegais pontualmente, mas a quem cria cópias de ficheiros para disponibilizar online, podendo ser descarregados milhares de vezes.
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