Diz a Reuters que para além do seu principal serviço de entrega de encomendas, as receitas da UPS — apesar de não se saber exatamente que porção —, derivam também da armazenagem e envio de peças para fabricantes.
Ora, se estes clientes passarem a imprimir em 3D as suas próprias peças, este negócio sofreria uma drástica redução, explana a agência.
Para combater essa ameaça, a UPS escolheu adotar a revolução 3D e está agora a procurar oferecer um serviço no qual a transportadora imprime peças de plástico e as entrega.
“A impressão em 3D é uma grande oportunidade para nós, mas também é uma ameaça”, disse o vice-presidente de estratégia corporativa da UPS, Alan Amling, à Reuters.
Amling disse que a UPS está a analisar mercados como o de Singapura ou Japão para uma fábrica de impressão em 3D na Ásia.
Na Europa não se sabe exatamente onde poderá ficar situada a fábrica mas certo é que o centro operacional da UPS no continente é em Colónia, na Alemanha.
Convém relembrar que a UPS já entrou neste ramo no seu mercado doméstico, os Estados Unidos. Em maio, a empresa lançou um serviço de impressão em 3D com a Fast Radius, empresa de impressão em 3D sediada nas proximidades de Atlanta, onde fica a sede da UPS.
A empresa norte-americana comprou uma parcela não especificada na Fast Radius, que tem uma fábrica de impressão em 3D no central da UPS em Louisville, Kentucky.
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