Desde o início que a Uber defendeu a ideia de que o foco da empresa passava pelo desenvolvimento e melhoria dos seus serviços e não por uma lista interminável de aquisições. No entanto, a startup deCarta parece reunir atributos suficientes para mudar a estratégia da Uber que anuncia, agora, a primeira aquisição.
Até ao final da semana, será fechado o negócio que garante a primeira aquisição da Uber. A eleita é a deCarta, uma startup californiana dedicada à criação de serviços de mapas e navegação e conhecida pela sua parceria com a TomTom.
De acordo com as informações primeiramente avançadas pelo Mashable, a deCarta deverá tornar-se numa subsidiária da Uber, mantendo o seu nome mas redirecionando as suas tecnologias para uso interno da Uber.
Não foram revelados os valores do negócio mas de acordo com um comunicado, 30 dos 40 trabalhadores da deCarta deverão ser transferidos para a nova empresa-mãe, incluindo o CEO Kim Fennell, representando uma aquisição completa que engloba tecnologia e talento.
Um dos componentes mais importantes para o sucesso do serviço da Uber passa pela utilização de mapas corretos e confiáveis e, até aqui, a empresa tem-se servido do Google Maps para esse propósito. No entanto, a aquisição da deCarta poderá significar um afastamento da Google ao desenvolver a sua própria tecnologia de navegação.
A startup inclui nas suas criações APIs de localização, buscas dentro dos próprios mapas e uma ferramenta que permite medir melhor o tempo das viagens.
Esta aquisição surge numa altura em que a Uber vê-se envolvida em constantes dificuldades em assegurar os mercados internacionais, apesar dos seus esforços para resolver a situação na Índia, neste momento, a mais complicada. Para além disso, a empresa revelou também, recentemente, ter sofrido uma falha de segurança que expôs os dados de 50 mil condutores, pondo em causa a fiabilidade dos serviços da Uber.
Com esta aquisição, a Uber está claramente a querer reduzir a sua dependência da unidade de navegação e mapeamento da Google, que fez consideráveis investimentos na startup. Será que esta “cisão” poderá levar a uma guerra no setor dos serviços de navegação?
Marc Prioleau, antigo vice-presidente de Marketing da Uber, disse à Bloomberg TV, que a Uber está a procurar serviços que melhor possam atender às suas necessidades empresariais no campo da navegação e mapeamento, algo que o Google Maps, sendo uma plataforma desenhada para o consumidor, não conseguia.
Tendo sido, em tempos idos, fortes parceiros, a Google e a Uber poderão estar na iminência da rotura de relações, e podem, quem sabem, vir a tornar-se concorrentes diretos na área da navegação e dos mapas.
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