Transformação permite que as empresas mantenham-se no topo

Os gestores acreditam que a transformação dos negócios é essencial para que as empresas potenciem o seu nível de competitividade, mas muitas são ainda aquelas que não têm a capacidade para esta reestruturação. Esta foi a principal conclusão de um estudo realizado pela Oracle, em parceria com a Forbes, junto de 534 gestores de empresas espalhadas por todo o mundo.

O Making the Change: Planning, Executing and Measuring a Successful Business Transformation, cujos resultados foram revelados ontem pela Oracle, referiu que um em cada cinco dos gestores inquiridos não conseguiu materializar com sucesso a transformação, e que três em cada cinco não ponderou ainda operar qualquer plano nesse âmbito.

Apesar de 86 por cento dos gestores envolvidos no estudo afirmarem que a transformação empresarial ininterrupta é crucial para que as empresas conservem o seu posicionamento de topo, muitas são as organizações que não dispõe das necessárias munições para materializar essa reestruturação.

Os gestores que participaram no estudo afirmaram que a transformação das empresas é “uma faca de dois gumes”, visto que a sua execução determinará o sucesso ou o insucesso das organizações. 41 por cento dos inquiridos nomeou a realização ineficiente da transformação como o principal fator de insucesso . Por outro lado, 35 por cento dos gestores apontou as restrições orçamentais ou a falta de recursos como motivo para a falha da implementação de mudanças nos negócios. Referentemente às causas de sucesso, 51 por cento referiu que o suporte das chefias é essencial, e 48 por cento disse que uma execução forte e competente é um elemento de extrema relevância.

Para conquistarem e cimentarem a sua posição na dianteira do mercado, segundo o estudo, as empresas precisam de apostar fortemente na inovação, ao nível dos modelos de negócio, dos seus processos e do desenvolvimento de produtos, serviços e soluções.

Ainda, para que a transformação seja bem-sucedida é necessária uma completa e precisa perspetiva da situação financeira da organização. O estudo inquiriu 534 gestores seniores (diretores ou cargos mais acima – sendo 61 por cento dos entrevistados gestores de nível C) de empresas com um valor global de receitas anuais iguais ou superiores a mil milhões de dólares. O estudo abrangeu inquiridos nas seguintes regiões: Américas (37 por cento); Europa, Médio Oriente e África (EMEA) (29 por cento); e Ásia Pacifico (34 por cento), e incluiu os seguintes setores de atividade: serviços profissionais (10 por cento), banca e serviços financeiros (sete por cento), manufatura (13 por cento), retalho (seis por cento) e engenharia (seis por cento).

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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