A Toshiba Corp espera uma resposta do gabinete de anti concorrência para a venda da sua unidade de memórias a um consórcio liderado pela Bain Capital, algo que deverá acontecer no final de março. No entanto, se a resposta for negativa, a empresa japonesa já tem uma solução: entrar em bolsa.
O IPO, ou oferta pública inicial, é apenas um dos vários planos de contingência que os principais executivos da Toshiba têm guardados para o caso da venda não seguir em frente, indica o Financial Times, citando pessoas familiares ao planos. O mesmo jornal acrescenta que alguns analistas e os acionistas da Toshiba são a favor deste ‘plano B’.
Em setembro de 2017, a Toshiba concordou vender a Toshiba Memory a um consórcio liderado pela Bain que, deste modo, permitia à empresa mãe cobrir milhares de milhões de dólares das dívidas que surgiram depois da Westinghouse Electric, uma empresa de energia nuclear norte-americana que pertencia à Toshiba, ter ido à falência.
Mas, ao mesmo tempo, a empresa japonesa não tem a pressão de outros tempos, principalmente depois de receber cerca de 600 mil milhões de yens, cerca de 4,41 mil milhões de euros, através de uma nova emissão de ações para fundos estrangeiros no final de 2017.
Segundo a Reuters, que cita fontes relativas ao assunto, se o negócio com a Bain não for aprovado até 31 de março, a Toshiba é livre de seguir em frente e procurar a melhor solução para si.
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