Efetivamente, a automação está cada vez mais presente na vida das pessoas. Estas procuram, cada vez mais, coisas fáceis e práticas, que não consumam nem muito tempo, nem muito trabalho de realização. Contudo, o real impacto da automação no contexto de trabalho ainda é um caminho a ser explorado.
Geradora de uma maior produtividade e redução de custos, a automação do trabalho apresenta diversos benefícios para as organizações, exigindo também uma alteração nas competências necessárias para o funcionamento das mesmas.
No decorrer dos últimos anos, o défice de competências é sentido, predominantemente, nas áreas das TI. Esta carência deve-se ao facto de as organizações enfrentarem um maior risco de ataques e não estarem preparadas para atenuá-los ou evitá-los. Contudo, à medida que a “Geração Z” ingressa no mercado de trabalho, os conhecimentos e competências de TI a eles subjacentes constituem uma ajuda na pacificação desta situação.
A criatividade e a inteligência social estão a tornar-se, nos dias de hoje, factores diferenciadores e cruciais para muitas empresas. Cada vez mais os trabalhos exigirão competências ao nível da criatividade para a resolução de problemas e para a interação construtiva com os outros. Uma outra capacidade valorizada será o conhecimento tecnológico, que fará toda a diferença e tornar-se-á um requisito obrigatório no mundo do trabalho.
Acredita-se que a automatização do trabalho permitirá aos colaboradores e às empresas reforçar as suas capacidades criativas ao libertar tempo das tarefas mais básicas para se dedicarem a estas mais complexas. A importância das capacidades criativas e comunicativas de cada colaborador são cada vez mais vistas como um dos principais potenciadores do sucesso das organizações. Um dos pontos-chave para as futuras equipas de gestão será o estímulo do talento.
Mais de um terço dos inquiridos no estudo afirmou que os gestores terão de se tornar mais eficazes na estimulação do talento de modo a garantir o sucesso das respectivas empresas. Paralelamente, nasce a necessidade de construir uma cultura e um conjunto de objectivos comuns a toda a organização.
Para os líderes empresariais o desafio não passará só pela elaboração de estratégias empresariais, mas também pelo desenvolvimento de uma atmosfera criativa de modo a conseguirem tirar o máximo partido dos colaboradores e potenciar as suas qualidades.
A partir das conclusões do estudo, podemos assumir que as prioridades identificadas pelos colaboradores, passam essencialmente pelo aumento da produtividade e pela redução de custos. No entanto, no topo da lista encontravam-se também como factores primordiais o desenvolvimento das suas competências e capacidades.
A questão-chave continua a ser: temos uma geração de líderes capazes de estimular o talento no futuro? Será que os atuais líderes inspiram e formam a vaga da “Geração Z” que integrará a força laboral, além dos colaboradores já existentes e mais velhos? Este delicado equilíbrio é o cerne do sucesso das empresas no futuro.
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