Um quarto das empresas (25%) de bens de consumo já estão a testar a modelação do design e a inovação com base na Inteligência Artificial (IA), adianta o novo estudo da Bain & Company, Capturing the Future of Digital in Consumer Products.
Segundo destaca esta análise da consultora estratégica, a terceira vaga da digitalização é a mais disruptiva e vai ajudar a determinar os líderes da indústria.
“O foco tecnológico tem sido fundamental para impulsionar as empresas a ultrapassarem os seus concorrentes durante as duas vagas anteriores de digitalização – primeiro, para automatizar processos rotineiros e, de seguida, para digitalizar os canais e as cadeias de abastecimento. Agora, uma terceira vaga de investimentos digitais ameaça aumentar ainda mais o fosso entre líderes e seguidores”, afirma João Valadares.
O sócio da Bain & Company completa ainda: “Em muitos aspetos, esta onda tecnológica, que visa proporcionar uma vantagem competitiva em capacidades digitais críticas, como vendas, marketing e inovação, é a mais complicada, mas também a mais importante.”
Ao analisar 80 empresas de produtos de consumo, a Bain & Company avança que os resultados evidenciaram uma clara ligação entre liderança tecnológica e desempenho empresarial.
Assim, as empresas que ocuparam o quartil superior em crescimento do preço das ações, da receita, do lucro e das pontuações ESG (Ambiente, Social e Governança), aumentaram os seus investimentos em tecnologia 18% numa média dos últimos cinco anos, face aos 8% registados pelas empresas do quartil inferior.
Em média e em proporção da receita, as empresas do quartil superior gastam mais 60% em capacidades de consumo, clientes e inovação do que as do quartil inferior, assegura a consultora.
Segundo o estudo, as primeiras estão num sprint para desenvolver tudo, desde preços substancialmente mais sofisticados assentes em IA até testes mais rápidos e bem informados e em inovação por via de simulações virtuais de Digital Twins.
Assistimos, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 20 vezes na disponibilização dos dados e uma queda de 75% nos custos de computação em nuvem, numa altura em que consumidores, clientes e funcionários aumentaram as suas exigências em relação a tudo o que tem a ver com a sua jornada, desde opções de compra digitais mais simples até uma melhor rastreabilidade.
E o surgimento da IA generativa abre um amplo novo território para um avanço ainda maior.
Neste contexto, as marcas que conseguirem ajudar os retalhistas a crescer e a criar valor conjunto através de capacidades de gestão preditiva terão uma vantagem substancial face aos concorrentes.
Nesta 3ª vaga “digitalizar para diferenciar”, os vencedores devem focar-se em 5 pontos essenciais: (i) tornar a IA a primeira linha da tomada de decisões, (ii) criar pontos de contacto bidirecionais e personalizados omnipresentes [sublinha-se que 65% dos consumidores pesquisam online e 30% compram online], (iii) utilizar a IA generativa e os Digital Twins para uma maior hipereficiência e agilidade, (iv) construir um rio de dados transparente em tempo real [segundo a pesquisa, 75% dos consumidores das economias desenvolvidas estão dispostos a pagar mais por marcas de origem sustentável] e (v) harmonizar as fundações para escalar rapidamente.
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