Os investidores indicam que a alta volatilidade da moeda, das commodities e do mercado de capitais como os principais riscos para o investimento direto estrangeiro na Europa. Estas são as preocupações de 37% dos 254 inquiridos sendo que a instabilidade na União Europeia (32%) e o impacto do Brexit (28%) fecham o top 3 da lista.
Apesar disso, o velho continente é visto pelos investidores globais como muito atrativo quer pelo talento, quer pela capacidade de inovação, integração do mercado, quer pelo sistema de produção.
“É encorajador quando percebemos que os investidores que estamos a acompanhar continuam a querer investir na Europa, apesar da instabilidade e do ambiente geopolítico. No entanto, a paciência de um investidor tem limites. Historicamente, a Europa sempre atraiu o investimento devido à certeza e previsibilidade que oferecia aos investidores. Mas agora, a Europa está em risco de desenvolver um ‘perfil de risco geopolítico’ de mercado emergente, sem rentabilidade proporcional. Para o futuro previsível, os fatores económicos puros irão competir ao lado das considerações políticas influenciando as decisões de investimento”, afirmou, em comunicado, Andy Baldwin, EY Area Managing Partner – Europa, Médio Oriente, Índia e África.
As empresas de serviços financeiros são as menos otimistas acerca das previsões de crescimento na Europa nos próximos três anos. Apenas 12% dos inquiridos antecipam um forte crescimento, enquanto 6% esperam “reduzir ligeiramente” a sua presença na região.
Já no setor tecnológico, que é um dos grandes impulsionadores do crescimento europeu, há 72% dos inquiridos que querem ou estão a planear investimentos nos próximos três anos. A Europa é vista como uma potência nas mais recentes inovações tecnológicas e como tal, 33% das empresas esperam aumentar significativamente a sua presença no continente.
A verdade é que cerca de 70% dos investidores estrangeiros admitem ter sentido algum impacto na sequência do Brexit sendo as margens operacionais e os custos de aquisição e venda foram os motivos mais citados pelos inquiridos. O aumento dos custos após a saída do Reino Unido na UE é uma das maiores preocupações (32%) dos investidores, seguido das preocupações com a cadeia de fornecimento (27%).
“O impacto financeiro do Brexit não se limita ao RU. O estudo mostra que 70% das empresas europeias inquiridas foram afetadas por esta decisão/iniciativa de alguma forma. As empresas e os investidores europeus necessitam de certezas e procuram alguma luz sobre as futuras relações comerciais entre o Reino Unido e a UE27. Até lá, é possível assistirmos a uma recuperação nas empresas que avançam com a reconfiguração das cadeias de fornecimento e das estruturas de distribuição, com vista a reduzirem a volatilidade cambial e as pressões ao nível dos custos. Flexibilidade e agilidade serão elementos chave”, acrescentou o executivo.
Um outro estuda da EY sobre a atratividade do Reino Unido, realizado no outono de 2016, mostra como o Brexit está a ser sentido pelas empresas estrangeiras sediadas nesse país. A verdade é que 11% possuem planos para deixar essa localização após a saída do país da EU. O destino referencial é a Alemanha, com 54%, seguida da Holanda com 33%.
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