Depois de ter sido lançada em Novembro do ano passado em vários mercados, a Xbox One estará finalmente disponível em Portugal a partir de 5 de Setembro. Pusemos as mãos na nova máquina da Microsoft, mas as elevadas expetativas não foram correspondidas na sua totalidade.
Confesso que a perspetiva de experimentar a Xbox One me deixou entusiasmado. Mas expectativas elevadas raramente acabam por ser correspondidas na sua plenitude. E, neste caso, nem posso dizer que a culpa é do equipamento – aliás, cada vez mais, defendo o mantra da malta do helpdesk: “A máquina tem sempre razão”. Se estamos a falar num topo de gama do segmento das consolas, o que poderia correr mal?
Bem, para mal dos meus pecados, o facto do sucesso da interação com um consola passar pela experiência de utilização. O facto é que já não sou tão novo como gosto de pensar que sou. Se as novas gerações crescem na companhia das consolas mais artilhadas, a minha memória guarda com carinho recordações de um Spectrum 48K e de jogos do calibre de um ‘Bruce Lee’ ou ‘Target Renegade’. A sério, miúdos, pesquisem no YouTube vídeos destes dois exemplos para terem uma noção dos gráficos que nos faziam vibrar… Pronto, nem precisam de pesquisar – limitem-se a carregar aqui ou aqui. Arrepiados? Pronto, já nem vos vou massacrar com as horas que me deliciei a jogar Emlyn Hughes num Commodore 64. Embora os mais corajosos possam sempre carregar aqui…
A juntar a isso, quando fiz a transição para as consolas, fiquei pelo universo Playstation. O culpado? O PES! Ora bem, qual é o primeiro jogo que experimento quando pego na Xbox One? O FIFA 12, o arquirrival do PES… O resultado final não poderia ser brilhante…
Mas o FIFA cumpre sem mácula, explorando ao máximo as capacidades gráficas da consola. A jogabilidade não me convenceu a 100%, mas também sou um gamer, claramente, fora de forma… Bem, pelo menos, deu para vingar a honra nacional e ganhar com Portugal 2-0 aos Estados Unidos! E, seguramente, a possibilidade de se jogar contra amigos eleva o jogo a outro patamar de interesse.
Agradado, mas não convencido, passo ao Call of Duty: Ghosts. Embora nunca tenha sido um acérrimo fã de First-Person Shooters, a fama do jogo deixava-me entusiasmado. Cheguei à conclusão que me entusiamo demasiado com jogos, quando constato que o Call of Duty precisa de uma atualização de 3GB… Mais uma vez, nada a apontar à qualidade dos gráficos ou à excelência do ambiente sonoro, que nos faz imergir no jogo. Mas a jogabilidade não é para cepos como eu. Aliás, a minha mentalidade de criança diz-me logo que, perante o sucessivo fracasso nas missões, a culpa é do comando! O que, na realidade, nem corresponde à verdade.
Talvez a utilização do Kinect tivesse o condão de me tornar um fã incondicional da Xbox One, mas a Microsoft só me deixou ficar com o equipamento uma semana e metade desses dias estive a trabalhar fora do país… Além disso, seria simpático ter enviado uma fonte de alimentação que funcionasse em tomadas europeias… Pobre e mal agradecido, já sei!
Se tivermos em conta que a Xbox One custa 399,99€ ou 499,99€, consoante seja a versão com ou sem Kinect, valerá a pena investir esse montante no equipamento? O meu instinto diz-me que não (sorry, Microsoft), mas isso deve-se, em grande parte, ao facto de ser um jogador ocasional, indigno de uma consola de topo, pois acabo por não tirar o máximo proveito dela.
Mas o caso pode ser diferente para quem consegue encarar este equipamento como mais do que uma consola. É que a Xbox One também pode funcionar como um sistema de entretenimento ‘all-in-one’. É que o utilizador pode receber alertas multijogador enquanto vê TV e continuar a ver o programa preferido enquanto joga. Além disso, é também possível saltar de forma instantânea de um jogo para uma série, e daqui para um filme ou para exercícios de fitness. Ou, simplesmente, ouvir música, ver desporto, aceder à Internet ou fazer uma chamada de Skype usando apenas a voz. Afinal, hoje em dia, uma consola é muito mais do que uma plataforma de jogos…
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