De acordo com a empresa, o projeto de investigação que permitiu a criação desta versão será escalado através da colaboração com oito universidades. A ideia é expandir a coleção de dados de segurança com que a IBM alimenta o supercomputador. “Treinar o Watson for Cyber Security é um passo crítico no avanço de segurança cognitiva”, explica a empresa, em comunicado.
A IBM diz que estes esforço irão melhorar as capacidades dos analistas de segurança, que poderão usar sistemas cognitivos que automatizam as ligações entre dados, ameaças emergentes e estratégias de remediação. As implementações beta estão previstas para o final do ano.
O sistema cognitivo está a “aprender as nuances dos resultados da investigação de segurança e a descobrir padrões e evidências de ciberataques e ameaças que, de outra forma, passariam despercebidos”, adianta a tecnológica. O trabalho com as universidades começa no outono e inclui a Universidade Politécnica da Califórnia, Universidade da Pensilvânia, o MIT (Massachusetts Institute of Technology), e as universidades de Nova Iorque, Maryland, New Brunswick, Ottawa e Waterloo.
Os estudantes irão trabalhar inicialmente na construção do corpo de conhecimento do Watson, alimentando o sistema com relatórios de segurança e outros dados. A IBM pretende processar cerca de 15 mil documentos de segurança por mês durante a próxima fase de treino com as universidades, parceiros e clientes.
Um dos problemas da indústria é a falta de recursos humanos, algo que o Watson pretende, de certa forma, colmatar. “Mesmo que a indústria seja capaz de preencher as 1,5 milhões de vagas abertas em cibersegurança que se preveem para 2020, ainda teremos uma crise de capacidades”, refere Marc van Zadelhoff, diretor geral da IBM Security. “O volume e velocidade dos dados em segurança é um dos nossos maiores desafios em relação ao cibercrime”, acrescenta. O Watson promete contextualizar enormes quantidades de dados sem estrutura, ajudando a acelerar este processo.
A IBM anunciou também uma colaboração plurianual com a Universidade de Maryland, UMBC, para a criação do Accelerated Cognitive Cybersecurity Laboratory (ACCL) na Faculdade de Engenharia e Tecnologias da Informação.
“Esta colaboração vai permitir aos nossos estudantes e progessores trabalharem com a IBM para avançar o estado da arte na computação cognitiva e cibersegurança”, afirma Anupam Joshi, diretor do centro de cibersegurança na UMBC, que irá também liderar o ACCL.
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