“Há muito buzz em torno da Internet das Coisas e o aumento da comunicação entre dispositivos”, afirmou Bart Schouw, diretor de soluções para IoT na Software AG. “Muita da conectividade móvel, virtual e instantânea baseia-se em integração sem barreiras, computação na nuvem e redes de sensores que capturam dados – construindo novas Coisas Inteligentes”, acrescentou. “E tudo isto vai tornar as nossas vidas mais fáceis e mais eficientes.
1. Coisas inteligentes
As “Smart Things” têm as suas próprias necessidades – os drones precisam de áreas de aterragem e estações de carregamento, os robôs precisam dos seus próprios elevadores – e os arquitetos estão a descobrir que os edifícios devem acomodar-se a elas. Embora não entendam ainda totalmente as implicações, quando o fizerem iremos ver grandes mudanças nos aspecto dos edifícios. Os arquitetos vão tornar-se provedores de hardware e software para ganharem um maior entendimento. A forma que segue a função tornar-se-á em forma que segue as funções digitais.
2. O ano do chatbot
As capacidades de inteligência artificial estão a desenvolver-se rapidamente e os motores de chat não apenas irão responder a pedidos, mas envolver-se em conversas em qualquer língua, aguentando o teste de Turing durante mais de um minuto. Os bancos, retalhistas e outras indústrias irão usar isto para facilitar a estratégia omnicanal, à medida que os motores chatbot com inteligência artificial se tornam parte da interação em cada canal, melhorando a experiência do cliente. As organizações de suporte irão adotar os chatbots para resolverem simples pedidos de serviço com eficiência de custos.
3. Edge computing
A transição para Edge Computing começa à medida que as organizações movem a analítica de missão crítica da nuvem para mais perto dos dispositivos. Em áreas remotas, ou em fábricas inteligentes com muitos dispositivos IoT, a dependência de analítica é tão crítica que até pequenos momentos de desconexão à Internet podem ser desastrosos. Mover parte do stack IoT da nuvem para gateways é o caminho a seguir.
4. Já escovou os dentes?
As companhias de seguros vão começar monitorizar os dispositivos inteligentes dos seus clientes, em que o comportamento pode influenciar o preço do seguro. Por exemplo, escovas de dentes conectadas podem indiciar hábitos saudáveis através de feedback direto, podendo poupar no prémio de seguro. Os dispositivos domésticos inteligentes irão reportar se a pessoa trancou a porta de noite; se não, o seu seguro poderá subir. O setor de seguros é um exemplo importante, onde cada vez mais companhias sentem confiança suficiente para explorarem novos modelos de negócio: pago-por-uso, pago-por-insight e pago-por-funcionalidades vão ganhar terreno.
5. Viagem fantástica no corpo humano
Tal como no filme sci-fi de 1966 Fantastic Voyage, em que um submarino com uma pequena tripulação é encolhida para tamanho microscópico e injetada na corrente sanguínea de um homem que está a morrer, veremos mais experiências em que a IoT entra no nosso corpo. Implantes IoT médicos podem diminuir a dor ou mesmo descodificar sinais enviados pelo cérebro e desviá-los para outras partes do corpo – possivelmente curando a paralisia.
6. Além do Pokemon Go
O Pokémon Go foi um grande sucesso em 2016 e este ano iremos ver mais jogos de realidade aumentado a chegar ao mercado. Os jogos do futuro vão abraçar as localizações dinâmicas, e os objetos inteligentes poderão alterar as interações diretamente no jogo. O ambiente que o rodeia será mais interativo, colocando o mundo artificial em cima do mundo físico.
“De todas as tendências tecnológicas que estão a ocorrer atualmente, talvez a maior seja a Internet das Coisas”, conclui Bart Schouw. “O principal benefício não estará na poupança de custos (embora ela exista), mas em quão inteligentes conseguimos tornar as nossas Coisas, porque essas Coisas Inteligentes serão a fundação de novos produtos e serviços.”
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