A empresa japonesa de telecomunicações SoftBank e a sua subsidiária norte-americana Sprint vão distribuir pela primeira vez um smartphone da tecnológica Sony, num negócio que vai permitir que as duas grandes empresas melhor consigam navegar nos tumultuosos mares do mercado norte-americano dos dispositivos móveis.
Esta parceria pode mesmo vir a emergir como a força motriz que o segmento mobile da Sony precisa para retomar um crescimento saudável, depois de em julho a tecnológica ter afirmado que a unidade não geraria qualquer lucro pelo menos até ao mês de março do próximo ano.
Sob o título de segunda maior empresa nipónica, a SoftBank, sob a liderança do multimilionário Masayoshi Son, tem estado concentrada no corte de preços e no desenvolvimento de promoções na unidade Sprint, numa tentativa de elevação do posicionamento daquela que é a terceira maior operadora dos Estados Unidos, depois de as entidades reguladoras norte-americanas terem lançado obstáculos a um negócio de fusão da Sprint que permitir-lhe-ia competir mais afincadamente com os seus maiores rivais.
Apesar de ser uma das marcas japonesas mais bem enraizadas nas mentes dos consumidores, a Sony tem vindo a batalhar para conseguir reavivar o seu quase moribundo negócio de aparelhos eletrónicos, que no mercado dos EUA são eclipsados por marcas que no país gozam de uma maior mais sólida visibilidade.
Segundo a consultora Gartner, a Sony, em 2013, conseguiu apenas conquistar 2,1 por cento do setor global dos smartphones, correndo agora o risco de ser espezinhada por concorrentes low-cost.
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