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Social business com expressão reduzida nas empresas portuguesas

As empresas em Portugal ainda não olham para as ferramentas de social business como elementos que acrescentam valor ao negócio. Um estudo da IDC revelou que apenas 13 por cento das organizações nacionais se encontra em estágios avançados de integração de social business nas suas estratégias de negócio, face à média europeia de 20 por cento.

A IDC descreve o social business como “todos os fluxos e processos de trabalho sociais – internos e externos – de uma organização”. Estes processos estão, geralmente, associados às experiências dos clientes, dos colaboradores e dos parceiros. Na primeira vertente, o social business atua como uma ferramenta que permite otimizar o alcance das campanhas de marketing, a eficiência do suporte prestado e o volume de vendas. Quanto aos colaboradores, estas ferramentas aumentam a produtividade das equipas, promovendo a cooperação e a agilidade das tarefas. Por fim, ao nível dos parceiros, o social business permite um contacto mais próximo e uma comunicação mais assídua.

A consultora afirma que o social business alicerça-se em três grandes pilares tecnológicos, sendo eles as redes sociais corporativas, a gestão da inovação e ferramentas de socialytics (metodologia através da qual as empresas recolhem dados referentes aos hábitos de compra e às opiniões dos seus clientes, aos movimentos dos seus concorrentes e ao percurso do mercado).

“Concluímos que a perceção das organizações nacionais sobre o valor destas soluções ainda está centrado sobretudo no suporte às atividades de marketing e no suporte a clientes através das redes sociais”, aponta a IDC, com base nos dados recolhidos pelo estudo. A empresa afirma que as organizações não têm ainda um conhecimento devidamente profundo acerca da forma como o social business pode fortalecer a transformação digital dos negócios.

Em Portugal, somente 13 por cento das organizações está ciente de que estas ferramentas são ativos importante para o seu crescimento enquanto entidades corporativas. Estas empresas inserem-se, na sua grande maioria, nos setores das telecomunicações e dos media. A média europeia situa-se na casa dos 20 por cento.

Apesar de apenas uma pequena percentagem das organizações ter já integrado as tecnologias de social business nas suas estratégias de negócio, a grande maioria acredita que estas são importantes para o seu crescimento.

Por outro lado, um quarto das empresas inquiridas disse que faz tenções de adotar estas práticas dentro dos próximos dois anos, enquanto um terço não tem planos para a integração do social business no seu negócio.

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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