De acordo com os números da consultora IDC, o crescimento foi muito impulsionado pelo forte desempenho do mercado de smartphones no último trimestre, durante o qual as vendas subiram 5,7%. A Samsung perdeu quota de mercado, mas continua líder. Segue-se a Apple, que ganhou terreno, e a Huawei, que cresceu mais que qualquer outra marca.
A análise da IDC em relação à Apple tem um tom bem mais positivo que o esperado, um dia depois de os resultados anuais da fabricante terem desapontado os investidores. Eis porquê: “Embora a empresa de Cupertino tenha registado um crescimento anual mínimo, a sua quota de mercado subiu de 14,8% em 2014 para 16,2%“, explica a consultora. Na China, uma região essencial para a Apple, a marca não só cresceu 18% como metade dos novos clientes nunca tinham tido um iPhone. A Índia foi ainda melhor, com um salto de 76%; e tudo isto apesar do aumento no preço médio de cada smartphone, que passou de 687 para 691 dólares.
“A Apple assegurou ao público que a procura pelos seus smartphones premium está bem viva”, comenta Anthony Scarsella, diretor de pesquisa do Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker da IDC. O analista considera que funcionalidades inovadoras como a tecnologia Force Touch, a disseminação do Apple Pay e o desempenho melhorado “continuam a destacar o iPhone da concorrência.”
A marca chinesa ocupa um sólido terceiro lugar no ranking de maiores fabricantes mundiais de smartphones. Em 2015, registou a maior subida de todas, ganhando 44,3% para atingir 7,4% de quota de mercado. A analista Melissa Chau sublinha que os números demonstram o quão a Huawei cresceu como marca internacional. “Apesar de haver muita incerteza quanto ao abrandamento económico na China, a Huawei é uma das poucas marcas chinesas que se diversificou com sucesso em todo o mundo, com quase metade das vendas fora do país”, considera a especialista, prevendo que a marca se mantenha em terceiro lugar.
A Samsung continua líder, mas a sua quota de mercado desceu de 24,4% para 22,7%. A fabricante vendeu apenas mais 6,6 milhões de smartphones, uma evolução pouco expressiva tendo em conta que a Apple vendeu quase mais 40 milhões de iPhones. A IDC diz que a marca “enfrenta uma batalha com várias frentes” este ano.
Depois da Apple e da Huawei, o top cinco fecha com a Lenovo em quarto e a Xiaomi em quinto. A Lenovo deu um salto de 24,5% nas vendas e terminou com 5,2% de quota, enquanto a Xiaomi cresceu 22,8% e atingiu os 4,9%.
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