A Silent Circle quer que os profissionais se sintam mais seguros e, para isso, tem vindo a desenvolver o Blackphone, um smartphone encriptado, que recebe, agora, mais 50 milhões de dólares em investimento. As novidades serão apresentadas no Mobile World Congress, em Barcelona, na próxima semana.
Uma ronda de investimentos organizada pela Silent Circle originou a angariação de 50 milhões de dólares que deverão ser utilizados para continuar a desenvolver o Blackphone, conhecido como sendo o primeiro smartphone encriptado.
Mike Janke, co-fundador da Silent Circle, explica, em comunicado, que o sucesso da ronda de investimentos resulta dos esforços da empresa em “desafiar o status quo” e da preocupação crescente da população em geral com os sistemas de segurança disponíveis nos dispositivos com acesso à internet.
Para além da angariação de 50 milhões de dólares, a Silent Circle anuncia ainda uma reestruturação da empresa ao realizar um acordo com a Geeksphone, co-fundadora do Blackphone, que garante a aquisição da participação da SGP Technologies, empresa controlada por ambas e responsável pelo projeto. Este acordo dá à Silent Circle a posse total de todos os produtos relacionados com o Blackphone através de uma estrutura mais integrada e unificada.
Todas as novidades relativamente ao Blackphone, incluindo as inovações tecnológicas desenvolvidas no último ano, serão apresentadas, na próxima semana, em Barcelona, no Mobile World Congress (MWC). Na última edição deste evento, a Silent Circle já havia aproveitado a ocasião para mostrar, pela primeira vez, ao público o Blackphone.
Mas Janke garante que desde aí, continuaram “a desenvolver novos produtos, que dão primazia à privacidade, para o sistema de software integrado da empresa bem como para o Blackphone, o primeiro dispositivo de hardware no portefólio de soluções de privacidade” da Silent Circle. A empresa pretende apresentar, no MWC, um ecossistema completo de produtos baseados no protocolo de encriptação ZRTP.
O Blackphone surge para dar resposta ao crescente número de ataques digitais que têm ocorrido e é, muitas vezes, descrito como sendo o smartphone ideal para quem sofra de paranoia já que o sistema operativo de que dispõe deverá proteger inclusivamente de hackers de entidades governamentais. O Android PrivatOS foi o sistema escolhido para albergar estas funcionalidades que prometem mais segurança e privacidade para todos os conteúdos presentes no smartphone.
Conner termina o comunicado garantindo que “existem empresas que foram atacadas por hackers e existem aquelas que ainda não sabem que o foram, o que significa que a segurança no seu sentido tradicional falhou-nos”. Para justificar este comentário, explica que existem cada vez mais profissionais a utilizarem os seus dispositivos pessoais para se conectarem às redes das empresas, cenário que as deixa vulneráveis.
Mas este não é o único smartphone encriptado a ser apresentado no MWC, já que também um projeto brasileiro, o Granitephone, marcará presença neste congresso.
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