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Big Data: Banca perde 10% da faturação com setor grossista

A possibilidade de retração no lucro do setor bancário em 2016, como consequência do cenário económico desafiador, tem assustado instituições financeiras, diz a Infor. E explica que os bancos têm vivenciado a queda na receita ao longo dos anos, não apenas por fatores económicos, mas principalmente pela falta de mitigação de receita dos grossistas – setor formado por pequenas, grandes e médias empresas – e o grande desafio do setor está em criar ofertas inteligentes e gerar novas fontes de receita.

No segmento do retalho, formado por pessoas físicas, os pedidos de empréstimos pessoais e financiamentos de veículos foram reduzidos, e consequentemente, os bancos deixaram de lucrar, garante a empresa. Mas, na venda por grosso o vazamento de receitas é constante, subtil e sobretudo acontece pela falta de investimento em tecnologia adequada para identificar essas perdas, conceito conhecido como Revenue Leakage.

Esse tipo de tecnologia tem sido usada em bancos de grande porte ao redor do mundo. As instituições financeiras têm procurado diferenciar-se face à crescente concorrência, modernizando sistemas especialistas e transacionais como Core Bankings. Apesar disso, dizem os especialistas da Infor, nota-se que ainda há uma lacuna a ser coberta por soluções complementares que auxiliem em tomadas de decisões personalizadas, integrando diferentes fontes de informações e sistemas, pois falta uma tecnologia capaz de alavancar a geração de receitas e criar um diferencial competitivo, ao permitir que executivos de negócios e gerentes de relacionamento façam estratégias inteligentes de precificação.

A realidade, acrescente o player norte-americano, é que por não terem uma solução de EPB (Enterprise Pricing & Billing) os bancos perdem entre 6% e 10% da faturação gerada com clientes grossistas, de acordo com um estudo da CEB TowerGroup, consultoria norte-americana.

“O setor bancário deve canalizar investimentos em tecnologia que possam mitigar, reduzir processos manuais e o risco operacional com ações que evitem possíveis perdas de receita e alavanquem oportunidades de novos negócios. Em tempos de crise económica é preciso ser criativo e estar atento às oportunidades e movimentos do mercado para preservar sua base de clientes e aumentar a margem de lucro, ao invés de reduzir, e o primeiro passo para criar uma relação rentável e duradoura com o cliente do atacado é diferenciar-se dos concorrentes”.

Nesse sentido, a Infor advoga que uma tecnologia especialista e comprovada pelo mercado pode identificar esses gaps, automatizar processos e subsidiar tomadores decisão com variáveis que auxiliem em suas estratégias de relacionamento com os clientes corporativos, levando em consideração o relacionamento global corporativo do cliente com os diferentes ramos de negócio da instituição é o mais valioso.

“A tecnologia da Infor tem ajudado no aumento de geração de receita ao identificar oportunidades de negócio e reduzir perdas não mapeadas. Primeiro, conhecendo quem é o cliente, o seu potencial de consumo e oferecendo um tratamento altamente personalizado. Depois, ofertando produtos/serviços que atendam suas necessidades de negócio, com preços e taxas diferenciadas e acordos que valorizem essa relação comercial; e, por último, atendendo-o globalmente nas geografias que têm relacionamento comercial”.

Susana Marvão

Jornalista especializada em TIC desde 2000, é fã incondicional de todo o tipo de super-heróis e da saga Star Wars. É apaixonada pelo impacto que as tecnologias têm nas empresas.

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