As fanpages dos artigos de brinquedos (25 por cento) são – de entre os tradicionais presentes de Natal – as que mais exploram a “montra” do Facebook durante a quadra natalícia, nomeadamente através da realização de posts e da conquista de novos fãs, diz um estudo levado a cabo pela E.Life Portugal sobre o desempenho de páginas de fãs de setores associados à quadra natalícia: moda/acessórios; chocolates, brinquedos; consolas e livros, tendo sido avaliadas três páginas do Facebook representativas de cada um desses cinco setores.
No período compreendido entre 24 de novembro e 14 de dezembro, ao qual se reporta a análise, as 15 páginas analisadas – que têm um alcance aproximado de 1,65 milhões de fãs – registaram uma média diária inferior a dois posts, valor que indicia que as marcas não têm uma estratégia sustentada para explorar potencial do Facebook nesta época de consumo. Na cauda da tabela, e no que concerne à estratégia de utilização e rentabilização da montra Facebook, encontram-se as páginas de chocolates, que reúnem apenas 6,45 por cento do total de publicações, apesar de ser um dos mais tradicionais e simbólicos presentes de Natal.
Fruto da maior atividade, durante as semanas que antecedem o Natal, as páginas de brinquedos são, isoladamente, as que mais partido tiram da época natalícia para aumentar o respetivo número de fãs (12,7 por cento). Seguem-se as livrarias (2,9 por cento) e moda/acessórios (2,21 por cento). O crescimento médio nesta quadra é de três por cento. As páginas de acessórios são, juntamente com as páginas de brinquedos, aquelas que registam maior interação com os fãs nas respetivas páginas: três em cada quatro likes/shares/comments são efetuadas nestas páginas.
Investimento em social media no Natal abaixo das expectativas
O estudo da E.Life constata que a atividade nas páginas do Facebook registam uma quebra ao fim de semana. “O número de posts das fanpages tende a descer o que, sobretudo em plena época de consumo como é o Natal, leva à perda de uma boa oportunidade para chegar aos consumidores em momentos cruciais” refere Ana Rita Cameira, business developer da E.Life Portugal. “Tendo em conta a sazonalidade do consumo dos produtos, que foram escolhidos para este estudo por serem ‘típicos presentes de Natal’, esperava-se mais investimento por parte das marcas em social media” conclui a responsável.
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