A pesquisa, “Cloud Going Mainstream: All Are Trying, Some Are Benefiting; Few Are Maximing Value”, aponta que apenas 31% das organizações alcançou um certo nível de maturidade, ou seja, com estratégias de nuvem replicáveis, otimizadas ou geridas para maximizar o seu valor. Por outro lado, só três em cada dez contam com uma estratégia otimizada para obter mais benefícios empresariais.
O documento revela ainda a preponderância dos ambientes de cloud híbrida, precisamente o tema que a IBM levou ao seu Edge essa semana em Las Vegas. São também importantes a relação entre a maturidade e os resultados de negócio e a utilização de aplicações IoT e de cibersegurança na cloud.
A IDC identifica cinco níveis de maturidade: ad hoc, oportunistas, replicáveis, geridas e otimizadas.
Um dado fundamental do estudo é que a adoção de cloud aumentou 61% com relação ao ano passado, quando a IDC apresentou a primeira edição deste relatório. Embora a maioria das organizações continue a tentar melhorar as suas estratégias, ainda não existe uma margem de melhoria.
“Embora a maioria das organizações pretendam continuar a melhorar as suas estratégias de nuvem, 3% já contam com um modelo otimizado e gerem melhor o atual cenário de ambientes multi-cloud, estando a conseguir maiores benefícios”, explica Robert Mahowald, vice-presidente de SaaS e Cloud na IDC.
No tema da nuvem híbrida, 73% das organizações apostam nessa estratégia, o que inclui uma subscrição de vários fornecedores externos e a utilização de uma combinação de recursos na cloud e de TI dedicados. As organizações também esperam aumentar os gastos na nuvem privada on-premise na ordem de 40% nos próximos dois anos.
As vantangens, diz a IDC, são consideráveis. Quanto maior o nível de maturidade da cloud, melhores os resultados empresariais, incluindo maior crescimento das receitas e atribuição mais estratégica dos orçamentos de TI, bem como as vantagens táticas.
A nuvem também facilita a adoção de IoT e cibersegurança. Três em cada 10 organizações (29%) utilizam aplicações de IoT baseadas na cloud, número que aumenta para 62% no caso das organizações com estratégia mais avançada. As organizações com estratégias otimizadas também são muito mais propensas a utilizar a nuvem privada ou híbrida para IoT.
Fatores impulsionadores e barreiras na cloud
O aumento da faturação das organizações com estratégias nuvem nativas deveu-se principalmente ao resultado da venda de novos produtos e serviços, ao fato de chegarem mais rápido aos clientes e a capacidade de aceder a novos mercados.
As organizações com estratégias mais maduras se caracterizam por uma cultura de integração de desenvolvimento e operações ou DevOps, além da grande aposta em ambientes de vários fornecedores em função da localização, políticas e princípios de governança; arquiteturas de micro-serviços para desenvolver aplicações cloud e contentores ou Docker.
Relativamente a barreiras para conseguir maior nível de maturidade, a pesquisa assinala a falta de pessoal especializado, a falta de estratégia e de um plano bem definidos, estruturas de organização desfasadas ou desconectadas e a falta de alinhamento entre o departamento de TI e as Linhas de Negócio.
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