Uma empresa dedicada ao desenvolvimento de robots e projetos de automação apresenta, agora, aquele que poderá ser o futuro dos processos de produção do mais variado tipo de fábricas. Formigas e borboletas biónicas são a proposta da Festo.
Aproveitar a força e inteligência dos animais para melhorar as atividades tradicionalmente humanas, fazendo ainda uso da tecnologia robótica que tem vindo a ser desenvolvida. São estes os ingredientes necessários para o nascimento de formigas e borboletas biónicas, animais que são robots e que, por sua vez, são ferramentas de trabalho.
A Festo, empresa especializada em automação e conhecida por criar produtos a partir de características do mundo animal, apresenta dois novos projetos que poderão transformar o modo como as fábricas funcionam. As BionicANTS são formigas robóticas com o tamanho de uma mão humana que trabalham em conjunto, tal como se estivessem na natureza, mas mantendo sempre a capacidade de desempenharem tarefas individualmente.
De acordo com a Festo, “elas comunicam entre si e coordenam tanto as suas ações como os seus movimentos. Cada formiga toma decisões autonomamente, mas ao fazê-lo está sempre a subordinar-se ao objetivo comum”.
Para garantir que todas as melhores características das formigas eram utilizadas a favor da produção, a Festo inclui nas suas criações não só a anatomia específica destes animais, que lhes permite levantar pesos significativamente superiores ao do próprio corpo, como também a inteligência que as torna ideais para trabalhar em colónia.
Quanto a componentes técnicos, as BionicANTS possuem uma câmara e sensores para que a formiga possa perceber em que ambiente se encontra e identificar os objetos que a rodeiam. A comunicação entre as várias formigas é realizada através de um módulo de rádio presente na região do abdómen sem a necessidade de fios ou outras ligações físicas.
Este projeto faz parte da Bionic Learning Network, um projeto da Festo que também inclui o desenvolvimento de uma borboleta biónica. As eMotionButterflies partem do desejo de voar, mais não seja, através de um robot.
Estas borboletas funcionarão através de um sistema de rede inteligente que recolhe e partilha informações com outros equipamentos. De acordo com a Festo, os programadores a trabalhar neste projeto “combinaram a construção ultraleve de insetos artificais com o comportamento de voo em grupo”.
O espaço onde circulam as borboletas biónicas tem instalado dez câmaras super rápidas de infravermelhos que seguem os seus movimentos e absorvem os dados recolhidos por elas. Os dados são, depois, transferidos para uma central, em tempo real, e transmitidos a outros dispositivos.
Apesar de a Festo garantir que o futuro das fábricas e dos processos de produção passarem pela automação e por seres biónicos, o público em geral não deverá ter acesso a este tipo de tecnologia. A Festo explica que estes sistemas inteligentes e , em certa medida, autodidatas serão essencial para assegurar os níveis de produtividade exigidos que implicam a fabricação de produtos, muitas vezes, personalizados e que, por isso, requerem robots adaptáveis para a sua construção.
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