Há uma década no país africano, a tecnológica lusa anunciou a inauguração de dois novos escritórios, um em Tete e outro na Beira. Em comunicado, a Sendys revela que 35 por cento do seu volume de negócio é gerado no mercado moçambicano. Agora, a empresa terá presença direta em três regiões do país, incluindo Maputo, com uma equipa de 12 colaboradores.
O sócio-gerente da Sendys, Fernando Amaral, afirma que a visita do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, a Portugal, de 15 a 17 de julho, evidenciou que o nosso mercado é visto como um motor do crescimento do país do continente africano. O gestor, reconhecendo que Moçambique alberga uma economia em crescimento que potencia o aparecimento de várias oportunidades de negócio, diz que o crescimento da Sendys, neste mercado particular, “tem sido muito sustentado e justificado pelo acompanhamento a empresas nacionais que iniciam operações no mercado moçambicano”.
A Sendys diz que o propósito central da deslocação de Nyusi a Portugal foi a atração de investimento para Moçambique. O Chefe de Estado fez-se acompanhar de um grupo de 60 empresários moçambicanos. Em 2014, o investimento português direto em Moçambique assomou aos 360 milhões de dólares. Um ano antes, este valor totalizava apenas 171 milhões, o que indica que no espaço de um ano, sensivelmente, o investimento no país quase duplicou.
A Sendys conta com operações em Angola, Moçambique, Brasil, Cabo Verde e Portugal, o seu mercado-natal, onde está presenta há cerca de três décadas.
Em conversa telefónica com a B!T, Fernando Amaral disse que a Sendys olha para o mercado africano como um dos grandes motores de crescimento e que o objetivo é que, dentro de cinco anos, este continente se converta na maior fonte de receitas da empresa. Atualmente, África representa cerca de 40 por cento do volume de negócio total da Sendys.
Adicionalmente, o gestor afirmou que se estima que, até ao final de 2015, a empresa cresça 12 por cento nos mercados do hemisfério sul em que atua – Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde.
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