A Schneider Electric – especialista global em gestão de energia – comemora este ano o 10º aniversário da arquitetura para Centros de Dados InfraStruxure. A B!T foi até às novas instalações da empresa para entrevistar o Engenheiro David Claudino, Country President da Schneider Electric Portugal.
David Claudino disse ainda que para todas as áreas de negócio, particularmente no mundo das Tecnologias de Informação, é fundamental a formação de parcerias para alcáçar a satisfação dos clientes.
Em relação ao mercado nacional, o Presidente da Schneider Portugal disse que existem várias evidências de que o mercado nacional está a começar a estabilizar, com tendência de começar a crescer um pouco. “As bolas de cristal não têm funcionado muito bem, mas parece-me que sim, que estamos a chegar no ponto mais baixo da crise económica”.
Quanto ao mercado internacional “também existem inputs de que vamos crescer mais, devido a um certo nível de estabilização pelo mundo fora, mas com diferentes perfis de crescimento que dependem das geografias”, explica.
No que toca ao investimento em Ti, por parte das pequenas e médias empresas portuguesas, David Claudino acredita que o investimento nesta área é essencial e que deve ser cortado o menos possível. “Nas épocas de baixo volume de negócios é difícil escolher as melhores opções para investir e, por isso, há que investir menos. Acredito que as áreas de Tecnologias de Informação, são das que se devem procurar cortar menos e continuar a investir, porque fazem parte fundamental das empresas, são elas que garantem a qualidade, produtividade e competitividade do seu negócio”.
Antes do fim da entrevista, David Claudino falou-nos das estratégias da Schneider para o futuro.
O Presidente da empresa em Portugal focou a estratégia em três eixos: a primeira assenta numa linha de crescimento em mercados onde a linha de oferta é menos forte. “É nesses mercados que queremos aumentar a nossa presença e crescer mais rápido”;
Outro eixo de desenvolvimento está relacionado com o movimento que as empresas portuguesas fizeram (e estão a fazer) para os mercados de exportação. “Nós estamos com os nossos parceiros a aproveitar essa dinâmica”.
Por último, um eixo de crescimento transversal a toda a empresa, baseado nos sistemas de eficiência energética. “Os próprios anos de baixo crescimento, geraram uma oportunidade, porque todos precisaram de reduzir custos e a eficiência energética traduz-se nessa redução”.
De um modo geral, o representante da Schneider está confiante de que 2014 será melhor que 2013. “Eu espero e conto que 2013 tenha sido o último ano de não crescimento de muitos dos mercados em que a Schneider está presente”.
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