O estudo realizado a nível nacional contou com a participação de 100 empresas sendo que 60% dessas organizações antevêem que a procura por Centro de Dados vá aumentar nos próximos meses.
Neste momento, os data centers das empresas representam cerca de 30% das suas instalações mas a IDC estima que, em 2020, vão ocupar mais de 50% do espaço. Este rápido crescimento, também se irá verificar nas companhias portuguesas. Desta forma, mais de 55% das empresas portuguesas revela que considera que as suas despesas com Centros de Dados aumentará nos próximos cinco anos.
Segundo João Rodrigues, Country Manager da Schneider Electric “a IoT e a Transformação Digital estão a colocar uma enorme pressão nas Infraestruturas dos Centros de Dados, que hoje necessitam de ser rapidamente adaptadas às necessidades de computação. Questões como a latência e a segurança dos dados devem ser encaradas pelas organizações como pontos-chave na sua competitividade. No mercado global em que vivemos, estes temas ganham cada vez maior relevância e levam-nos a discutir modelos alternativos, sendo que, a esse respeito, os Micro Datacenters estão na linha da frente em termos eficácia de resposta.”
O estudo incidiu, igualmente sobre o funcionamento das infraestruturas e os inquiridos revelaram que 40% dos problemas estão relacionados com questões de latência, 47% com inatividade de falha nos sistemas, 36% com largura de banda insuficiente e 28% com erros humanos. Em média, o tempo de resposta das organizações nacionais aos incidentes varia entre 15 minutos a 6 horas.
“As tecnologias de informação (TI) e os Centros de Dados estão no meio de uma mudança estrutural significativa, na qual os Centros de Dados se afirmam como a fonte de computação ‘on-demand’, de capacidade de armazenamento e o maior repositório de dados. O objetivo deste estudo, para além de perceber quais as tendências desta tecnologia em Portugal, pretende perceber se as organizações possuem o conhecimento, o capital e o compromisso para desenhar, construir e operar este tipo de Centros de Dados” referiu Gabriel Coimbra, Diretor Geral da IDC.
A consultora identificou algumas das tendências que vão afetar as decisões das empresas nos próximos anos. Já este ano, os fornecedores de infraestruturas hiper-escaláveis vão ampliar a computação e armazenamento a instalações regionais para endereçar receios sobre a soberania dos dados, um tema cada vez mais importante. Além do mais, no próximo ano, 40% das empresas vão enfrentar incompatibilidades nas instalações e obsolescência na infraestrutura.
A IDC afirma, ainda, que em 2018 os “fornecedores de serviços de cloud computing, mobilidade e IoT vão ser proprietários ou explorar cerca de 30% dos ativos de TI nas localizações periféricas e nos Micro Datacenters.“
Mas apesar de toda a pressão, o estudo e as organizações referem que, no decorrer dos próximos anos, os data centers vão permanecer o principal ativo da infraestrutura corporativa.
O estudo está disponível para download aqui.
A garantia faz parte de uma iniciativa que visa facilitar o acesso ao financiamento a…
O evento pretendeu dar a conhecer insights de especialistas, explorar demonstrações de vanguarda e discutir…
Depois do lançamento da app, o site surge agora com novas funcionalidades e mais transparência…
O Bit2Me STX é uma das primeiras infraestruturas do mercado financeiro blockchain destinada a operar…
Bolsa Jorge de Mello é dirigida a investigadores em Portugal e visa impulsionar a investigação…
O ranking reconhece e destaca o papel crescente das universidades na promoção do empreendedorismo em…