As novas vendas de software estiveram em destaque, com uma subida de 12% se excluído o impacto da flutuação cambial no último ano (8% com o fortalecimento do dólar). Para o CEO do SAS, Jim Goodnight, os números mostram que os clientes confiam na experiência e soluções da empresa no mercado de analítica. Em 2015, adicionaram 1800 novos clientes à sua base instalada.

O comunicado de resultados indica que os serviços financeiros (26%), sector público (15%), serviços (11%) e seguradoras (10%) representaram a proporção mais elevada de receitas por indústria no ano passado. Alguns dos clientes mais proeminentes do SAS são o Bank of America, HSBC e a seguradora alemã Munich Re. As indústrias onde se está a registar o ritmo de crescimento mais acelerado são a banca, manufatura, retalho e serviços.

A empresa refere que todas as regiões registaram crescimento sólido, impulsionadas por novas ferramentas na gestão de risco, fraude e segurança – além do core que inclui gestão de dados, analítica e business intelligence. Revelou ainda que a rede de parceiros foi responsável por 30% das novas vendas e quase metade dos maiores contratos assinados em 2015.

Oportunidades na nuvem e Internet das Coisas

Duas das áreas em que o SAS pretende reforçar o seu investimento são a nuvem e a Internet das coisas. A empresa refere que a solução SAS Cloud Analytics está agora disponível em 70 países e deverá continuar a ganhar tração.

Por outro lado, a tecnológica vê oportunidades na área da segurança (introduziu no ano passado a plataforma SAS Cybersecurity), prevendo um crescimento da procura devido aos riscos que a IoT vai abrir quando se massificar.

“À medida que o SAS foi crescendo, sempre reinvestimos uma elevada percentagem de receitas em Investigação e Desenvolvimento, este ano um quarto das nossas receitas”, refere o diretor de marketing Randy Guard. “Isso permite que nos mantenhamos na vanguarda da inovação na analítica e uma posição de liderança nos nossos mercados core.”

Um dos objetivos da empresa é expandir operações este ano, com a criação de novos centros de contacto na Irlanda e na região Ásia-Pacífico e a contratação de mais recursos humanos.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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