A sul-coreana Samsung revelou que vai terminar as suas operações de produção de televisores plasma até ao fim do mês de novembro deste ano.
A tecnológica avançou que a razão pela qual decidiu interromper permanentemente a produção destes aparelhos prende-se com o expressivamente acentuado declínio da procura por dispositivos de televisão com ecrãs plasma.
Desta forma, a Samsung vai, então, concentrar as suas atenções e forças no fortalecimento dos seus negócios de energia e de produção e fornecimento de componentes eletrónicos.
Não obstante a qualidade que as televisões PDP (Plasma Display Panel) conferem às imagens, os consumidores têm, inegavelmente, e ao longo dos últimos anos, vindo a preferir aparelhos mais economicamente acessíveis, considerando que os televisores com ecrãs plasma tendem a ser significativamente mais caros do que, por exemplo, os LCD.
Desenhadas estas novas circunstâncias, a Samsung afirmou que vai dar continuidade ao negócio das TVs plasma até 30 de novembro, altura em que porá um fim na produção destes aparelhos. Todavia, a empresa asseverou que vai continuar a desenvolver produtos que vão de encontro às exigências e necessidades dos consumidores e que vai canalizar parte dos seus recursos para fomentar os televisores com ecrãs de ultra-definição e com ecrãs curvos.
A Samsung não é, de forma alguma, a primeira empresa do setor eletrónico a alienar os seus negócios de televisões plasma, flagelados severamente com agressivas irregularidades e reestruturações no mercado.
A Panasonic em outubro de 2013 anunciara que cessaria a produção de televisões de ecrãs plasma em dezembro do mesmo ano.
Por outro lado, espera-se que a LG, conterrânea da Samsung, siga as pegadas das suas semelhantes e termine em breve o fabrico dos seus televisores plasma. tendo já a empresa afirmado que convertera parte do seu segmento de produção de dispositivos televisivos que integram ecrãs de plasma num ramo de produção de células solares.
A consultora nova-iorquina NPD, no início deste ano, havia predito que as já decadentes vendas de TVs com ecrãs de plasma cairiam 48 por cento só em 2014, acrescentando que, por outro lado, o mercado das televisões LCD, incluindo as LED e as OLED, cresceria cinco por cento.
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