Foram números mistos, sendo que a subida nas receitas não resultou em melhores resultados líquidos. No final de janeiro, a receita do trimestre foi de 2,29 mil milhões de dólares, um aumento de 27% ano a ano. As receitas provenientes de assinaturas e suporte totalizaram 2,11 mil milhões de dólares (mais 25%), e as receitas provenientes de serviços profissionais totalizaram 183 milhões de dólares, um aumento de 45%.
“A Salesforce continua a entregar inovações incríveis e sucesso sem precedentes aos seus clientes”, disse o CEO Marc Benioff. “Fomos pioneiros no setor ao integrar a nuvem, as redes sociais e a tecnologia móvel ao CRM. E, agora, com nosso último lançamento, estamos a disponibilizar a inteligência artificial a milhões de utilizadores através do Einstein.”
A empresa anunciou também esta semana uma parceria com a IBM no campo da inteligência artificial, que irá combinar a potência do Watson com a sua plataforma Einstein.
“Conduzimos a execução de maneira impressionante durante o trimestre, atingimos quase 2,3 mil milhões de dólares em receita”, sublinhou Keith Block, COO da Salesforce. “E, para o ano fiscal de 2018, esperamos conseguir mais 10 mil milhões de dólares em receita — alcançaremos esse marco em tempo recorde, mais rapidamente que qualquer outra empresa de software na história. Nenhuma outra empresa de software do nosso porte cresce a este ritmo.”
Apesar do otimismo dos executivos, os investidores e analistas esperavam mais. As previsões de receitas para o primeiro trimestre de 2017 ficam abaixo do que era esperado – uma projeção de receita de 2,34 mil milhões a 2,35 mil milhões de dólares, o que significa um aumento de 22% a 23%. Ou seja, abaixo dos 30% que manteriam o mercado satisfeito. O lado positivo é que a empresa prevê reduzir os seus prejuízos, passando de perdas por ação de 0,07 dólares para cerca de 0,03 dólares.
Já para o ano fiscal total de 2018, a projeção de receita é de aproximadamente 10,15 mil milhões para 10,20 mil milhões de dólares, um aumento de 21% a 22% ano a ano.