Apesar do número recorrente de ameaças, ainda há muita desinformação sobre como é que as mesmas funcionam. Para esclarecer alguns mitos, o analista de Segurança da PSafe, Ricardo Coutinho, reuniu algumas orientações e listou cinco mitos sobre vírus para smartphones. São eles:
1- Um vírus pode atacar a bateria
Segundo o especialista, um vírus não é capaz de atacar um hardware, ou seja, ele não pode atacar uma peça física do aparelho. No entanto, pode afetar drasticamente a bateria. “O vírus precisa utilizar memória e processador para funcionar, abrindo vários processos no smartphone”, explica Coutinho. E quanto mais processos abertos, mais a carga será consumida. Portanto, o vírus não ataca a bateria efetivamente, mas pode comprometê-la indiretamente.
2- Os vírus para telemóveis podem espalhar-se pelo ar
Para isso acontecer, é preciso que o hacker monte uma antena pirata e transfira todas as instruções operacionais do sistema do smartphone. Embora haja alguns casos registados nos Estados Unidos, eles são extremamente raros.
3- Um vírus é capaz de estragar ou queimar o telemóvel
Este é o mesmo caso da bateria: vírus de software não atacam hardware. Portanto, não são capazes de queimar qualquer dispositivo.
4- Os vírus são criados pelas próprias empresas de antivírus
Ao contrário do que dizem as teorias da conspiração, Ricardo Coutinho afirma categoricamente: “Uma empresa de antivírus séria não cria vírus, apenas o estuda para criar métodos de prevenção”.
5- É difícil um vírus atacar smartphones altamente tecnológicos?
“Não. Hoje, os números de ameaças criadas por dia para Android são altos, maiores do que a quantidade criada para Windows, por exemplo”, diz o analista da PSafe. Assim como a tecnologia está mais sofisticada, as armadilhas criadas pelos cibercriminosos também têm evoluído, transformando o ato de se precaver numa necessidade nos dias atuais.
Dicas de proteção
Segundo a PSafe, é recomendável evitar fornecer dados pessoais ou bancários em mensagens trocadas, é preciso desconfiar sempre de links desconhecidos e evitar o download de conteúdos duvidosos, que geralmente abordam temas polémicos para chamar mais atenção. No entanto, para garantir a segurança digital, além da prevenção, é importante ter um antivírus de confiança instalad
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