No contexto do Dia Mundial da Cibersegurança, a S21sec analisou a evolução do cibercrime ao longo de 2022 com o objetivo de sensibilizar tanto as organizações como os utilizadores sobre a importância de garantir a segurança das suas infraestruturas e informações.
Entre as principais conclusões, a S21sec prevê um aumento dos ciberataques de ransomware até ao final de 2022 que excede em quase 15% o número total de incidentes registados durante 2021.
Só este ano, de 1 de janeiro a 15 de novembro, foram registados 2.467 ciberataques, enquanto foi observado um total de 2.690 ciberataques durante todo o ano de 2021, refere a companhia.
Em termos de áreas geográficas, Portugal ocupa o 31.º lugar, com 12 ciberataques de ransomware. No topo do ranking estão os EUA, com mais de 1.000 ciberataques de ransomware registados durante 2022, representando quase 45% dos ciberataques observados até à data.
Segue-se o Reino Unido em segundo lugar com 142 ciberataques e a Alemanha em terceiro lugar com 140 ciberataques.
“As três famílias de ransomware que estão mais ativas até à data são o LockBit, BlackCat e o agora extinto grupo Conti: os seus ataques representam 50% de todos os ciberataques de ransomware observados em 2022”, refere Lourdes Mora, Team Leader de Cyber Threat Intelligence na S21sec em Espanha.
A mesma responsável disse ainda que “este ano os ataques têm objetivos de maior valor ao exigirem pagamentos de resgate entre os 20 mil e os 5 milhões de dólares”.
Diz a S21sec que as empresas do setor tecnológico foram as mais afetadas, com mais de 220 ciberataques observados, representando 10% do total. Segue-se o setor do retalho com 209 ciberataques (8%) e o setor da saúde com 184 vítimas (7%).
Dentro da vasta gama de setores atacados durante 2022, destacam-se setores como o da construção, indústria transformadora, educação (escolas, universidades e instituições de investigação), instituições financeiras e bancos.
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