O malvertising RoughTed continua no topo da lista da empresa de cibersegurança, quer a nível mundial, quer em Portugal. Esta ameaça pode ser utilizada para atacar qualquer tipo de plataforma e sistema operativo e conta com funcionalidades que evitam que deixe rasto ou seja bloqueado, garantindo assim que o ataque é bem-sucedido.
O ransomware Globeimposter foi o segundo malware mais usado do mundo e no nosso país durante o último mês. A versão do Globe, descoberta em maio de 2017, distribui-se através de campanhas de spam, malvertising e exploit kits. Funciona adicionando a extensão .crypt a cada ficheiro após a sua encriptação, exigindo depois um pagamento às vítimas em troca da sua “libertação”.
Já o Fireball foi a terceira ameaça mais registada em Portugal, de acordo com o índice da Check Point sendo que a sua atuação consiste no sequestro do motor de busca, convertendo-o num descarregador de malware de alto rendimento.
“A grande maioria dos delitos na Internet é cometida com vista ao lucro económico. E, infelizmente, os cibercriminosos têm uma ampla gama de ferramentas à sua disposição para o conseguir”, afirma, em comunicado, Maya Horowitz, diretora do grupo de inteligência de ameaças da Check Point.
A nível mundial, o Zeus foi trojan bancário mais usado. Este malware é capaz de identificar se a vítima está a visitar o website do seu banco, e utiliza métodos como o keylogging ou o webinject para roubar as suas credenciais de início de sessão ou o seu PIN. Também pode direcionar os utilizadores para páginas bancárias falsas, que imitam as originais, para obter mais informação.
“Ver tanto uma variante de ransomware altamente eficaz como uma gama de Trojans bancários entre as dez famílias de malware mais prevalentes mostra realmente a forma como os hackers enriquecem. As empresas devem estar alerta e ser proactivas na proteção das suas redes”, acrescenta a executiva.
Segundo a empresa de cibersegurança, o Índice de Ameaças de agosto mostra o quão diverso e dinâmico é o panorama das ciberameaças.
“É vital que as empresas tenham consciência de que as ameaças são dinâmicas, para que mantenham simultaneamente as suas defesas contra famílias de malware conhecidas e contra as novas variantes e as ameaças de dia zero “, sublinha Horowitz.
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