A Nokia, de resto tal como a Ericsson e a Huawei, têm enfrentado dificuldades recentes ao terem atingido a o pico da procura por parte dos operadores de telecomunicações por equipamentos de banda larga móvel 4G, explana a agência Reuters.
Enquanto isso, a atualização para a próxima geração de equipamentos 5G ainda está longe de acontecer.
A Nokia comprou a Alcatel-Lucent no ano passado para ampliar as suas operações e atualmente está a cortar milhares de empregos para, desta forma, economizar 1,2 mil milhões de euros em custos anuais até 2018.
A Nokia, citada pela Reuters, diz que embora espera que o mercado global de equipamentos para telecomunicações caia cerca de 2 por cento este ano, vê oportunidades em mercados como América do Norte, Índia e Japão.
“Continuamos à espera que o nosso desempenho melhore em 2017 e vemos potencial de expansão da margem em 2017 e além, à medida que as condições do mercado melhorem e os nossos programas de transformação de vendas ganhem mais força”, disse o presidente-executivo, Rajeev Suri, a jornalistas.
O lucro da Nokia no quarto trimestre, antes de juros e impostos (Ebit), caiu 27% ante o mesmo período do ano anterior, para 940 milhões de euros. O resultado acabou por ficar acima da média das projeções de analistas, de 788 milhões de euros, segundo pesquisa da Reuters.
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