A Atos apresentou uma receita de 2.064 milhões de euros a nível mundial no 1º trimestre de 2014, o que significa uma descida de 1,8% em relação ao período homólogo do ano passado. De destacar que o resultado líquido foi de 830 milhões de euros.
A atividade permaneceu desafiante na Península Ibérica, com uma queda de 4,5% em linha com as expectativas, mas apoiada por uma relação encorajadora do book-to-bill ratio de 112%. O negócio recuperou ao nível do Setor Público, crescendo 6,4%, e em Financial Services.
Em Portugal, os resultados foram superiores aos verificados no mesmo período do ano passado. Em função do crescimento do negócio, a Atos Portugal aumentou o número dos seus colaboradores.
“Durante o 1º trimestre de 2014, a receita esteve de acordo com as estimativas e nas condições do mercado de previstas. O Grupo continua a focar-se no cumprimento dos seus objetivos para 2014 ao nível da receita, margem operacional e fluxo de caixa e as equipas estão a trabalhar para concluir grandes contratos de outsourcing. Estamos a acelerar a nossa aposta no crescimento externo no âmbito daquilo que definimos como sendo a nossa ambição para os próximos três anos, até 2016. Por fim, estou impressionado com o profissionalismo e a dedicação da equipa de gestão da Worldline, com vista a completar o IPO de acordo com o planeado, a par da gestão das operações do dia-a-dia”, afirma Thierry Breton, Chairman e CEO da empresa.
Representando 52% do Grupo, a receita de Managed Services (que inclui o BPO) foi de 1.075 milhões de euros, uma queda de 2,4% em relação ao 1º trimestre de 2013. A maioria dos grandes contratos assinados em 2012 e em 2013 incluem Cloud Services, que estão a crescer cada vez mais. Esta dinâmica positiva não compensou totalmente o ligeiro declínio em serviços tradicionais de TI.
A receita aumentou tanto em Financial Services como em Public & Health, respetivamente 7,5% e 2,4%. A receita em Telcos, Media & Utilities diminuiu 2%, resultante de menores volumes com KPN na Holanda e a desaceleração da Gefco na França. A maior parte da queda da receita do Service Line veio de Manufacturing, Retail & Transportation, mais particularmente, da Siemens, como resultado da redução do preço contratual, juntamente com menores volumes previstos. O BPO cresceu em Financial Services, graças à maior atividade com NS&I, e no Medical BPO apesar da liquidação do contrato WCA com DWP graças ao ramp-up de um novo contrato PIP.
Em Consulting & Systems Integration, a receita chegou aos 724 milhões de euros, o que representa 35% do Grupo, menos 1,9% em relação ao 1º trimestre de 2013. O Service Line cresceu no sector Public & Health e Manufacturing, Retail & Transportation, respetivamente, 3,1% e 0,8%.
Em Telcos, Media & Utilities, a queda deveu-se principalmente à desaceleração de um contrato com a KPN. Os Financial Services foram influenciados pelo efeito de base com a AIG na América do Norte e os volumes mais baixos de França. A área de Consulting esteve acima dos 8% devido a uma atividade mais forte no Reino Unido. Em termos práticos, o Application Management cresceu 3,1% e cada geografia apresentou crescimento nesta prática, com exceção dos Países Baixos, que foi influenciado pela desaceleração de um contrato com a KPN.
Por fim, o crescimento da receita noutras unidades de negócios (3,5%) veio principalmente de atividades acrescidas na Ásia-Pacífico (em particular dos Managed Services na China), Índia, Médio-Oriente e África. Além disso, a unidade de Major Events beneficiou com o sucesso obtido na prestação de serviços de TI para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.
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