O número de clientes de banda larga fixa em Portugal aumentou 9,5% para 2,99 milhões, um ritmo superior à média dos últimos cinco anos, que foi de 8,5%. Seis em cada dez subscritores do serviço têm agora acessos com velocidades de download acima dos 30 megas e três em cada dez acedem a velocidades iguais ou superiores a 100 megas.
Do lado das receitas, os operadores viram crescer os resultados devido ao sucesso dos pacotes de serviços. O total de receitas de banda larga fixa (stand-alone e pacotes multiple play) foi de 1,511 mil milhões de euros, mais 26,5% que no ano anterior – um resultado do acréscimo das receitas de pacotes, que representam 88,4% do total de receitas. Aliás, a Anacom nota que 96,2% do total de subscritores adquiriram banda larga fixa integrada num pacote de serviços.
A Vodafone foi a que mais beneficiou da tendência: cresceu 3,5 pontos percentuais para 14,8% de quota de mercado. A liderança continua entregue à MEO, apesar de uma queda de 4,1 pontos para 44%, e em segundo aparece a NOS, que subiu 1,7 pontos para 36,4% de quota. O Grupo Apax, que detém a Cabovisão e a ONI, tinha 4,4% dos clientes, contra 5,5% em 2014.
Em termos de tecnologias de acesso, o cabo voltou a ser a principal rede utilizada, recuperando um domínio que perdera em 2004 para o ADSL. O relatório indica que o cabo cresceu 5,3% em 2015 e representa agora 33,8% do total de acessos, contra os 33,1% do ADSL (que sofreu uma queda de 4,7%).
Mas a tecnologia que mais contribuiu para o crescimento dos acessos totais foi a fibra óptica (FTTH/B), que cresceu 34,3% e elevou a penetração destes acessos em Portugal para 8,1 por 100 habitantes. Também os acessos suportados em LTE em local fixo aumentaram, tendo atingido os 200 mil no final de 2015 (6,5% dos acessos totais).
Apesar de uma diminuição significativa no número de utilizadores de cartões de banda larga móvel em tablets e PC, na ordem dos 15,1% (para 572 mil), o crescimento em smartphones e Internet no telemóvel compensou a queda. No final de 2015, havia 5,5 milhões de utilizadores efetivos, um salto de 8,2% em relação ao ano anterior. Mais, cada utilizador consumiu uma média de 1,25 gigas por mês, o que é o valor mais alto registado até agora.
Em termos de quota, a NOS ultrapassou a Vodafone no último trimestre do ano: tem agora 28,4% de quota, uma subida em relação aos 23,4% de 2014. A Vodafone desceu de 31,8% para 27,4% e passou para a terceira posição. A MEO também perdeu terreno mas mantém-se no topo, passando de 44,6% para 43,9%.
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