Receitas da SAP crescem apoiadas em S/4HANA e Cloud
A empresa anunciou os resultados do terceiro trimestre de 2017, que terminou a 30 de setembro último, voltando a registar crescimento nas suas receitas com destaque para a Cloud e S/4HANA, que regista já 6900 clientes, um aumento de cerca de 70% ano após ano.
O desempenho de negócio da SAP mantém-se forte, apesar das flutuações cambiais, com a receita total não-IFRS a situar-se nos €5,590 mil milhões, um crescimento de 4% face ao mesmo período do ano anterior.
As novas assinaturas em Cloud cresceram 14%, atingindo €302 milhões. As subscrições na Cloud e a receita de suporte IFRS cresceram 22% para €937 milhões, assim como as receitas não-IFRS que aumentaram 22% para €938 milhões.
A receita de software IFRS e não-IFRS foi de €1,03 mil milhões, mantendo-se estável de ano para ano e a receita de Cloud e de software IFRS e não-IFRS foi de €4,66 mil milhões, um aumento de 5%.
O lucro operacional IFRS cresceu 19% para €1,3 mil milhões, enquanto que o não-IFRS manteve-se em €1,64 mil milhões, ou seja um aumento de 4%.
“A SAP converteu-se na plataforma de referência para a revolução digital. Liderados pela solução S/4HANA, estamos a disponibilizar aplicações inteligentes de negócio, desenvolvidas na arquitetura com a maior riqueza de dados alguma vez criada. Estamos a crescer em todas as áreas de negócio e, por isso, estamos novamente a elevar as nossas perspetivas para a totalidade do ano”, indicou, em comunicado, Bill McDermott, CEO da empresa.
A nível de perspetivas de negócio para 2017, a SAP continua a esperar uma receita total não-IFRS entre os €23,4 mil milhões e os €23,8 mil milhões, em moedas constantes. A faixa anterior era de €23,3 mil milhões e os €23,7 mil milhões, em moedas constantes.
No entanto, devido à crescente adoção do S/4HANA e da Plataforma de Negócio Digital, a SAP espera agora que a receita de Cloud e de software não-IFRS aumente entre os 7,0% e 8,5%, em moedas constantes, quando antes a meta de crescimento era de 6,5%.
Segundo a empresa, as perspectivas são de que os números reportados na moeda corrente continuem a ser impactados pelas flutuações da taxa de câmbio.