Estes óculos são transparentes e têm várias tecnologias patenteadas. Por exemplo, a Lumus criou uma tecnologia que permite projetar conteúdos em ecrãs transparentes tão pequenos como as lentes dos óculos, chamada Light-guide Optical Element waveguide. Este mini-projetor “injecta” a imagem na lente, que contém refletores ultra-finos e transparentes.
A série de financiamento foi liderada pela firma de investimento privado Shanda Group e pelos chineses da Crystal-Optech. A Lumus poderá agora escalar a produção da sua tecnologia óptica, que pretende colocar no mercado de massas.
A vantagem, disse o CEO da empresa Ben Weinberger ao TechCrunch, é que a lente consegue ter um campo de visão muito brilhante e alargado em espaços bastante pequenos. “Para cada campo de visão, a Lumus consegue mostrar uma imagem com muito melhor qualidade num formato bem mais pequeno que qualquer outra tecnologia”, explicou.
Num ano em que a realidade virtual centra todas as atenções, os segmentos de realidade aumentada e realidade mista também se prepara para a explosão. Segundo a consultora MarketsandMarkets, este mercado irá crescer para 71,1 mil milhões de euros em 2022.
A Reuters avança que várias fabricantes de eletrónica de consumo e óculos inteligentes já usam a tecnologia da Lumus para os seus dispositivos transparentes.
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