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Quebra no mercado de PC será menor do que o esperado, diz IDC

Apesar de ser um desfecho negativo, esta quebra é menor que a esperada anteriormente. O anterior Worldwide Quarterly PC Tracker apontava para uma descida de 7,2%. Para além disso, a expectativa para 2017 é de um aumento do volume de remessas, embora no total do ano ainda se preveja uma redução de 2,1%.

“O mercado de PC continua a comportar-se mais ou menos de acordo com as expectativas”, indica a vice-presidente da pesquisa da IDC neste setor, Loren Loverde. “A instabilidade em regiões emergentes está a ser dissipada pelos ganhos incrementais em mercados maiores e maduros, enquanto a interação com tablets e telemóveis está a estabilizar”, acrescenta. A IDC diz que as vendas vão estabilizar nos próximos anos com as compras de substituição.

No terceiro trimestre do ano, o declínio foi de 4,6%, inferior à quebra esperada. Isto devido ao Windows 10 e à melhoria do momento nos Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão.

Para lá de 2016, a previsão de remessas de PC subiu um pouco e continua a progredir para a estabilização; em 2018 já se espera um modesto crescimento. As vendas de notebooks comerciais vão crescer já este ano, com um pico de 3,7% em 2019. No desktop comercial, a evolução será zero – estagnação em 2018 – e as versões de consumo irão cair ligeiramente.

A concorrência dos tablets e smartphones começa a perder impacto, com o amadurecimento destes segmentos. Ainda assim, a convergência está a acelerar uma mudança nos notebooks para desenhos ultra leves e convertíveis, que irão representar 63% do total de remessas em 2020. Combinando os tablets destacáveis com o PC, o mercado declina 3,2% em 2016.

“Apesar da fraqueza continuada no segmento de consumo, o mercado norte-americano de PC está a mostrar sinais de estabilidade no futuro próximo, com algumas fontes de otimismo para o longo prazo”, declara Neha Mahajan, analista sénior de Devices & Displays.

“Apoiado em transições para Windows 10, que deverão impulsionar as vendas de PC comerciais nos próximos dois anos, e um crescimento robusto de PCaaS (PC como Serviço), que irá reduzir o ciclo de suavização de sistemas comerciais no longo prazo, o sentimento do mercado parece estar a melhorar.”

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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