Programa Iris Precursor realiza os primeiros testes

O Iris Precursor tem como objetivo o desenvolvimento e a implantação de datalink para comunicação via satélite, levando à redução do tempo dos voos, o consumo de combustível e a emissão de CO2. O Iris Precursor complementará o datalink de comunicação terrestre (VDL2), que deve atingir sua capacidade máxima em um futuro próximo.

A Inmarsat está a implantar o programa Iris Precursor em parceria com um consórcio de grandes empresas dos setores de gestão de tráfego aéreo, transporte aéreo, aeronáutica e comunicação via satélite, com liderança da Agência Espacial Europeia (ESA). O projeto fornecerá serviços pela plataforma segura e de última geração SwiftBroadband-Safety da Inmarsat.

Na fase inicial, foram realizados quatro voos de teste que partiram de Amsterdão. Os testes foram feitos para a validação do uso do datalink via satélite para aplicações seguras de comunicação e vigilância e para a comparação das suas funcionalidades com a comunicação por datalink terrestre.

Estes testes foram realizados em aviões do Centro Aeroespacial da Holanda (NLR) que usaram um protótipo do terminal Iris desenvolvido pela Honeywell e estavam conectados ao serviço de SwiftBroadband-Safety da Inmarsat.

Os voos tiveram rotas diferentes, cobrindo todas as direções, para garantir que a conectividade fosse mantida quando a aeronave cruzasse o feixe do satélite. A conexão de ponta a ponta entre o avião e o sistema terrestre de teste Controller Pilot Data Link Communication (CPDLC) da SITA foi testada exaustivamente e possibilitou a troca de mensagens de controlo de tráfego através da rede de comunicação aeronáutica (Aeronautical Telecommunications Network) e gateways de segurança.

A Inmarsat prepara agora a segunda fase de testes de voo com o Iris para o final do próximo ano. As próximas fases do programa vão incluir uma validação pré-operacional com a tecnologia Iris em voos comerciais num ambiente real de gestão de tráfego.

A capacidade operacional inicial do Iris será disponibilizada em 2019, complementando os sistemas terrestres e gerando mais segurança, proteção e eficiência. O programa Iris Precursor vai ser usado, inicialmente, na Europa continental, ficando a longo prazo disponível noutras regiões do mundo.

Andreia Luís

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