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Primavera não antecipa crescimento como em 2019

Naquele que foi o seu 26º ano de existência, a multinacional tecnológica concretizou um crescimento acima do planeado, ao registar um volume de negócios de cerca de 30 milhões de euros equivalente a um crescimento de 20% face ao ano anterior, com o EBITDA a crescer 51% para os 5 milhões de euros.

Um ano que também foi de forte investimento com abertura de novos escritórios em Lisboa e Luanda, e concretização de um centro de Investigação e Desenvolvimento em Leiria, naquela que é uma das regiões mais industriais do país.

Enquanto principal mercado, Portugal representou 65% do negócio efetuado, sendo os restantes 35% distribuídos por ordem de importância pelos mercados de Angola (que duplicou), Moçambique, Cabo-verde e Espanha.

Tirando partido da presença continuada de mais de 20 anos no mercado angolano, e por mais uma vez ter estado na primeira linha de resposta às novas exigências fiscais e legais, a empresa viu aumentado o seu posicionamento de referência neste mercado.

Para os bons resultados contribui o crescimento de praticamente todas as empresas que constituem o grupo. Destaque para a Valuekeep que registou forte crescimento, sobretudo no mercado espanhol, ajudando dessa forma a afirmar a vertente estratégica internacional do grupo. Por sua vez, a empresa de soluções de Transações Eletrónicas de documentos YET deu um grande passo na sua estratégia ao adquirir a Portugal Informático, o que permitiu reforçar a sua posição junto do setor público.

Também a equipa aumentou, terminando o grupo português com 350 colaboradores, num head count superior em 15% àquele com que encerrou 2018.

“A Primavera não deixará de sentir em 2020 o impacto resultante da crise COVID-19 e, nesse sentido, não antecipa para este ano um crescimento idêntico ao conseguido em 2019. A empresa e todos os seus parceiros estão focados em garantir aos seus clientes o melhor acompanhamento possível às dezenas de alterações fiscais e legais resultantes da resposta à crise, com especial relevância para as várias alterações à lei do lay-off, assim como às exigências da Transição Digital e do e-Business que ganharam nova importância para os nossos clientes”, afirma Jorge Batista, cofundador e co-CEO.

Redação Silicon

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