O crescente relacionamento entre inteligência artificial, automação e seres humanos deve criar oportunidades promissoras em matéria de força de trabalho de tecnologia, mas também apresenta questões preocupantes para o público em geral, de acordo com a nova pesquisa da ISACA que avalia o panorama tecnológico da década de 2020.
Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20191203005857/pt/
As ISACA celebrates its 50th anniversary, it is the ideal time to look to the future of technology and how technology-driven innovation will shape the new decade. ISACA surveyed more than 5,000 business technology professionals this year to gather their perspective on how the tech landscape of the new decade–the 2020s–will affect both the enterprise landscape and society more generally. (Graphic: Business Wire)
A pesquisa Próxima década de tecnologia: prevendo os anos 2020 (Next Decade of Tech: Envisioning the 2020s) da ISACA, que consultou mais de cinco mil profissionais de tecnologia empresarial, é lançada no ano em que a associação global de profissionais comemora seu 50.º aniversário, mantendo seu compromisso de ajudar seus associados a lidarem com o futuro da tecnologia. A pesquisa mostra que seus participantes estão consideravelmente mais otimistas quanto à forma como avanços tecnológicos da próxima década afetarão sua carreira (59%) do que com relação à influência sobre a sociedade como um todo (40%).
Da perspectiva do local de trabalho, os pesquisados consideram com otimismo que a maré de mudanças tecnológicas vai posicionar suas organizações para o sucesso e impulsionar seus salários:
- Cerca de 9 entre cada 10 participantes (87%) afirmam que a inteligência artificial/aprendizagem de máquina exercerá grande ou moderada influência sobre a lucratividade das empresas.
- 58% deles esperam que o panorama tecnológico em evolução gere aumento de remuneração para profissionais de tecnologia.
A maioria dos cargos de tecnologia deve ser recalibrada pela inteligência artificial e por uma maior integração da tecnologia no local de trabalho, sendo que 93% dos pesquisados esperam que uma força de trabalho ampliada — ou pessoas, robôs e inteligência artificial trabalhando em estreita proximidade — redefinirá a forma como alguns ou a maior parte dos cargos são desempenhados.
“Como o ritmo das mudanças promovidas pela tecnologia continuará se acelerando, nunca foi tão importante permanecer em constante estado de aprendizagem”, afirmou David Samuelson, CEO da ISACA. “Como indivíduos e também em nossas empresas, precisaremos que novas habilidades e estruturas estejam preparadas para lidar com as inevitáveis mudanças que vêm pela frente. Com a chegada da próxima década, nosso potencial humano, aliado a esses avanços tecnológicos, promoverá uma era de inovações positivas no campo da tecnologia e um futuro em que todos prosperaremos.”
O entusiasmo se contrasta com possíveis armadilhas da inteligência artificial
Ainda que a inteligência artificial/aprendizagem de máquina seja identificada como a mais importante tecnologia empresarial da próxima década (seguida por plataformas de nuvem e big data), apenas 50% dos pesquisados acreditam ser provável ou muito provável que as empresas deem a devida atenção às ramificações éticas surgidas com as implementações de inteligência artificial.
Seja pelo uso mal intencionado ou equivocado da inteligência artificial, as possíveis consequências de sua aplicação indevida podem ser graves, e a maioria dos entrevistados demonstra preocupações com ataques de inteligência artificial que envolvam:
- Infraestrutura essencial (73%)
- Engenharia social (58%)
- Armas autônomas (56%)
- Ataques direcionados ao setor de assistência à saúde (56%)
- Envenenamento de dados (55%)
Estão entre outras importantes conclusões da pesquisa Próxima década de tecnologia da ISACA:
- A insuficiência de competências em cibersegurança segue sendo problemática. Somente 18% dos pesquisados esperam que a insuficiência de competências em cibersegurança seja ampla ou plenamente sanada na próxima década.
- A ascensão de nativos digitais mudará a cultura empresarial. Com a crescente ascensão de nativos digitais — as pessoas que cresceram em meio às tecnologias digitais predominantes — a cargos de liderança, 72% dos entrevistados esperam que a cibersegurança adquira maior prioridade para as empresas, enquanto 56% afirmam que as empresas se tornarão mais proativas na implementação de tecnologias emergentes.
- Muitas atividades cotidianas se tornarão ultrapassadas. Os pesquisados esperam que as inovações tecnológicas da próxima década tornarão menos comuns várias das atividades e necessidades de rotina atuais, como o uso de dinheiro em espécie (75%), chaves físicas (60%), documentos de identidade e cartões de embarque físicos (58%) e escritórios físicos como locais de trabalho (58%). A opinião dos participantes da pesquisa é mais variada com relação ao futuro de veículos autônomos, sendo que 48% deles consideram provável ou muito provável que carros sem condutores se tornem algo predominante até o final da década.
Para obter mais materiais sobre a pesquisa, acesse www.isaca.org/next-decade-of-tech.
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