Portuguesa KWAN aposta na Bélgica e Alemanha
A consultora nacional pretende ultrapassar este ano a meta dos 18 milhões e conta neste momento com uma equipa de 287 consultores.
A KWAN – consultora portuguesa especializada em outsourcing e nearshoring de perfis tecnológicos – anunciou um passo significativo na sua estratégia de crescimento internacional ao entrar nos mercados belga e alemão, ajudando as empresas desses países a combater a escassez de profissionais qualificados na área tecnológica.
Atualmente, 35% do negócio da KWAN advém de clientes internacionais.
Ao alocar talento português aos mesmos, a consultora contribui para evitar a fuga de talento para fora do país e incentiva o investimento estrangeiro que pode alavancar a criação de hubstecnológicos em Portugal.
A escolha da Bélgica e da Alemanha foi motivada por diversos fatores, entre eles a saturação do mercado e a dificuldade que as empresas locais têm em contratar profissionais de IT, à semelhança de outros países europeus.
“Estamos a fortalecer a nossa presença a nível internacional, enquanto ajudamos empresas estrangeiras a reconhecerem Portugal como solução para a crise local de talentos e como um forte parceiro de outsourcing, com todas as vantagens que esse modelo tem, em vez de países da Europa de Leste que pela proximidade poderiam ser opções. É a partir de Portugal que reforçamos o tecido tecnológico europeu”,explica Duarte Fernandes, CEO da KWAN.
Na Bélgica, a Enhesa, que ajuda outras organizações a cumprirem com os requisitos de sustentabilidade e EHS (Environment, Health and Safety), e outra empresa referência no ramo de infraestrutura de transporte de gás natural, elogiam a relação com a portuguesa KWAN, que tem cerca de 20 profissionais dedicados a ambas, num regime de trabalho híbrido ou remoto, sobretudo nas funções de gestor de projeto, analista de dados e negócio, engenheiro de software, data scientist.
O facto de o fuso horário de Portugal ser vantajoso para muitos mercados e ser reconhecida a elevada qualidade e experiência dos seus profissionais, tanto no domínio das tecnologias como no das línguas, sobretudo inglês, faz com que seja atrativo a startups e grandes empresas, que criam equipas técnicas numa lógica de nearshore.
Tendo crescido 30% em 2023, correspondente a um volume de negócios superior a 13,5 milhões de euros, a consultora nacional pretende ultrapassar este ano a meta dos 18 milhões e conta neste momento com uma equipa de 287 consultores.