Do lado das empresas, o mindset acompanha a evolução. Cada vez mais, as organizações valorizam, além das competências técnicas, a componente de soft skills e motivação dos candidatos. Dinamismo, autonomia, motivação, bons skills de comunicação e proatividade são variáveis que se revelam cada vez mais significativas para quem contrata.
Com a crescente internacionalização das empresas, globalização do mercado e proliferação dos Centros de Serviços Partilhados surgem novos idiomas como requisito. Além do tradicional inglês e francês, destacam-se o castelhano, o alemão, o holandês e o mandarim.
Tendências do mercado laboral para 2017
• Consolidação de Portugal como destino de preferência para a criação de Centros de Serviços Partilhados, com especial interesse para as áreas de serviços financeiros, serviços tecnológicos e de apoio ao cliente.
• O posicionamento de Portugal como Pólo Tecnológico é reforçado pela mobilização de equipas de desenvolvimento para Portugal, pela internalização de multinacionais em crescimento que procuram outsourcing e pela necessidade de novas competências em áreas como Virtualização, Inteligência Artificial, Cloud e Cibersegurança.
• Crescimento do Turismo e de Portugal como um dos destinos turísticos mais procurados, em parte impulsionado pela instabilidade vivida no norte de África e Oriente Médio. No entanto, espera-se uma assimetria, com o crescimento exponencial na região Porto e crescimento estável a sul.
• A Indústria assistirá a um maior investimento nas áreas automóvel, alimentar, moldes e plásticos e metalomecânica, onde já regista forte crescimento e investimento. Mais especificamente, esperam-se projetos de relevo na indústria automóvel e aeronáutica para 2017.
• O Setor Financeiro prevê-se dinâmico, com várias mudanças a caminho:
– depois da aposta na captação de recursos (banca privada), tudo aponta para que a gestão de créditos (compra e venda de carteiras de crédito) seja a área de aposta do setor;
– no seguimento do aumento da concessão de crédito, é previsível o reforço de algumas posições de negócio com o objetivo de dinamizar equipas comerciais e encontrar novos canais de distribuição;
– a aplicação de novas tecnologias e a sua influência na evolução da relação do setor com o mercado, nomeadamente a concessão de crédito através de plataforma Web.
• No Setor Segurador os reguladores continuarão exigentes, sugerindo o reforço de quadros técnicos especializados (atuariado e pricing), impulsionado pelas exigências do Solvência II.
NO PORTO:
“De modo geral, o mercado da zona norte recupera de forma bastante significativa, com regiões com uma taxa de desemprego abaixo dos 4%,” salienta Carlos Andrade, Senior Manager da Michael Page Porto.
Segundo a Michael Page, para 2017, a construção de quatro barragens na zona norte, com investimento superior a 1.600M€, faz antever a recuperação do setor da construção. O turismo e o lazer continuarão em grande expansão a norte e prevê-se ainda o investimento estrangeiro em novas empresas do setor industrial.
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