Singapura, Reino Unido, Nova Zelândia, Emirados Árabes Unidos, Estónia, Hong Kong, Japão e Israel são os países com as economias mais desenvolvidas ao nível digital e da inovação.
O estudo apresenta a trajectória de economias de 60 países ao nível da competitividade e do potencial de crescimento digital, com base em 170 indicadores e 4 factores impulsionadores, nomeadamente a oferta de acesso à internet e a infraestruturas, a procura dos consumidores por tecnologias digitais, o ambiente institucional (políticas governamentais/leis e recursos) e inovação.
O estudo distingue os mercados em quatro categorias de acordo com o ritmo e o grau de desenvolvimento digital em que a Europa Ocidental, em que está incluido Portugal, está estagnada, ou seja, com uma história de forte crescimento mas a aceleração tem vindo a diminuir. Caso não consigam novas inovações, os países correm o risco de ficar para trás.
“A competitividade digital dos países depende de uma conjugação de factores, nomeadamente da forte adopção de tecnologias, da inovação, de instituições e infraestruturas digitais de qualidade, mas também dos governos que, neste domínio, desempenham um papel fundamental”, acrescentando que “o relatório concluiu que a confiança dos consumidores nas tecnologias digitais está correlacionada com a competitividade digital”, refere, em comunicado, Bhaskar Chakravorti, Reitor de Negócios e Finanças Internacionais da Fletcher School da Universidade Tufts e Diretor Executivo Fundador do Instituto Fletcher para os Negócios.
A análise do Índice revelou que os países da Europa Ocidental e Norte da Europa lideram a confiança no digital e a pontuação em factores como o enquadramento, em resultado dos fortes investimentos realizados em medidas de segurança, privacidade e responsabilidade, que minimizam os entraves à utilização. A confiança é um elemento chave para a competitividade digital, devendo por isso ser promovida pelos governos e pelas empresas.
O relatório completo pode ser consultado aqui.
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