Portugal mais capacitado mas com menos soluções implementadas em IA
Mais de 50% dos inquiridos nacionais considera ter mais competências do que a maioria dos países europeus.
O estudo “Inteligência Artificial no Setor Público”, desenvolvido pela EY com a Microsoft, revela que Portugal ainda se encontra numa fase de experimentação de soluções em áreas especificas da organização, enquanto que nos casos europeus estes já se encontram numa fase de inclusão de mais áreas na utilização de soluções de IA.
O estudo conclui também que 65% dos inquiridos europeus considera a IA “como uma prioridade face a 64% dos inquiridos portugueses“.
As instituições do Setor Público destacaram a importância de soluções de IA para melhorar o ambiente organizacional e recursos internos das organizações, “mas ainda é necessário dimensionar as soluções e funções de Inteligência Artificial a implementar”.
Dos dados analisados, 54% dos inquiridos portugueses revela que tem “estruturas de IA limitadas face a 48% das instituições europeias”, e 50% refere que não implementou IA em nenhuma área da organização em comparação à média europeia, com 28%.
Quando analisado o tema das competências na Inteligência Artificial, o mesmo estudo verifica que mais de 50% dos inquiridos nacionais considera ter mais competências do que a maioria dos países europeus, no que se refere a tecnologia, dados, cultura, ética e talento.
Dados e tecnologia são duas das competências fundamentais para IA no Setor Público, “e nesta análise, Portugal regista uma média de 3.8 face à média europeia com 3.4 no que diz respeito aos dados”.
Já na competência tecnológica, Portugal regista uma média de 3.6 comparativamente a 3.1 da avaliação realizada nos restantes países europeus.