Plataforma de contratação Zaask cresceu 200% em 2015

Embora a Zaask não revele os números concretos de faturação, refere que o retorno para a comunidade de profissionais que utilizaram a plataforma em 2015 foi de 25 milhões de euros. Em Espanha, onde entrou no final de 2014, a expansão tem sido acelerada, tanto em número de pedidos como de registo de profissionais.

Segundo a empresa, as categorias mais procuradas são os serviços para a casa, seguidos de eventos, bem-estar e design & tecnologia. As áreas de eventos e bem-estar tiveram uma “subida acentuada” de pedidos no ano passado, realça a Zaask.

“2015 foi um ano de grande importância do ponto de vista da consolidação e crescimento em Portugal e da expansão internacional, através da entrada no mercado espanhol”, confirma Luís Pedro Martins, CEO da Zaask. “Foi importante fazermos este teste num mercado de média dimensão a nível mundial, para que os próximos passos possam ser dados de forma segura.”

Este também foi um ano em que a startup introduziu várias alterações para simplificar a utilização da plataforma. Por exemplo, os clientes podem avaliar os profissionais que os contactam visualizando mais informações, como o site pessoal ou profissional, as licenças ou as redes sociais em que estão presentes, entre outros.

Para os profissionais e empresas que não tiverem site para mostrar, a Zaask fez uma parceria com a Amen para criar um (sem custos).

Kiruba Eswaran, diretor de marketing, sublinha que as alterações visaram remover obstáculos à contratação. “A melhoria efectuada na UX [user experience] da Zaask durante este ano dá-nos a confiança necessária para que o nosso restante processo de internacionalização decorra de forma natural e orgânica”, refere.

Foi por isso que a startup criou também um backoffice próprio para marketing que vai apoiar o crescimento das operações para outros mercados a curto prazo. Luís Pedro Martins reitera: “o objetivo para 2016 é acelerar o processo de internacionalização com a entrada em mercados com dimensões e níveis de competitividade diferentes, fazendo com que o negócio escale a nível mundial.”

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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